Os tipos de papéis que podem ser reciclados são os seguintes: papelão, jornal, revistas, papel de fax, papel-cartão, envelopes, fotocópias, e impressos em geral; os não recicláveis são: papel higiênico, papel toalha, fotografias, papel carbono, etiquetas e adesivos. Todos os papéis reciclados depois de coletados por cooperativas ou catadores são separados por tipo e vendidos para os “aparistas” que transformam os papéis em aparas que são enfardadas e novamente vendidas para as indústrias.
O processo de reciclagem do papel é basicamente o seguinte: as aparas adquiridas pelas indústrias são trituradas em uma espécie de liquidificador gigante com água para que suas fibras sejam separadas. Depois um processo de centrifugação irá separar algumas impurezas como areia, grampos e etc.. Em seguida, são acrescentados produtos químicos para retirar a tinta e clarear o papel. Após o clareamento sobrará uma pasta de celulose que pode receber o acréscimo de celulose virgem dependendo da qualidade do papel que se quer produzir. Esta pasta é que será prensada e seca em diferentes equipamentos para formar o papel pronto para consumo.
O preço do papel de escritório reciclado costuma ser maior que o do papel novo devido ao fato de que a demanda ainda é maior que a procura, pois são poucas as indústrias que estão preparadas para produzi-lo. Por isso, o melhor mesmo é reduzir o consumo. Medidas simples como imprimir nos dois lados da folha, aproveitar o papel usado como rascunho e só imprimir o que for realmente necessário ajudam são ainda mais eficazes na redução dos impactos ambientais. E aí sim, o que não for possível reutilizar deve ser encaminhado para a reciclagem.
Fontes
http://ambiente.hsw.uol.com.br/reciclagem-papel1.htm
http://www.bracelpa.org.br/bra/estatisticas/index.html
http://www.amcham.com.br/update/2008/update2008-05-08e_dtml
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