segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Migração de pragas para o Hemisfério Norte pode ter motivos climáticos

Seria a mudança climática a razão da ida de pragas para o Hemisfério Norte?

Você já ouviu falar nas antigas pragas do Egito? Segundo a Bíblia, as pragas foram uma forma do Deus de Israel atacar o Faraó egípcio para que seu povo fosse libertado. Uma das pragas era uma nuvem de gafanhotos que arruinaria as plantações do país.
Como é de costume, essas histórias sempre despertam a curiosidade de devotos e até de cientistas - estes últimos desejam encontrar um motivo lógico para explicar tais acontecimentos. No caso da nuvem de gafanhotos, umas das explicações encontradas pelos pesquisadores é que ela seria causada pelas alterações ambientais, que poderiam afetar o comportamento dos gafanhotos, provocando o "enxame". O solo úmido devido às chuvas de granizo também atrairia os insetos.
Apesar de toda a polêmica que existe quando há o confronto com uma teoria religiosa, o resultado prático (e não ideológico) desses embates pode ser satisfatório para encontrar razões naturais de fenômenos parecidos, o que pode nos servir de alerta. Veja como isso se aplica na prática: o estado norte-americano do Colorado, em 1996, recebeu um convidado faminto, o “besouro de pinho-da-montanha”. Esse apetite voraz exterminou milhões de acres de pinho. Como os besouros ainda não estavam satisfeitos (e a demanda de pinheiros estava escassa), eles resolveram se mudar para Columbia Britânica, onde devoraram mais da metade da madeira de pinho da província.
De acordo com os cientistas locais, essa verdadeira praga de proporções bíblicas pode ser resultado de mudanças climáticas, que teriam contribuído decisivamente para o deslocamento desses besouros. Mas não pense que apenas o besouro de pinho-da-montanha preocupa.
Efeitos do aumento de temperatura
O aumento das temperaturas equatoriais tem empurrado uma mistura variada de pragas para o Hemisfério Norte a uma taxa alarmante (de quase 10 mil pés). Isso acontece todos os anos desde 1960, de acordo com uma nova pesquisa publicada na revista Nature.
Pesquisadores liderados pelo biólogo Dan Bebber, da Universidade de Exeter, no Reino Unido, vasculharam bancos de dados hospedados pela organização sem fins lucrativos CABI (que agrega literatura científica e comércio em agricultura), para averiguar a primeira aparição documentada de mais de 600 tipos de pragas no Hemisfério Norte (incluindo insetos, fungos, vírus e bactérias), durante um período de 50 anos. Eles encontraram em 14 grupos taxonômicos - grupos de organismos biológicos – que originalmente encontram-se no Sul uma distinta migração para o Norte.
Sendo assim, a equipe do Bebber depara-se com a urgência de alertar a fazendeiros e agricultoras sobre a chegada desses “indesejados visitantes”. Segundo ele, estudos mostram que essas pestes são responsáveis pela perda de 10% da colheita global.
Fator humano
O biólogo enfatiza a necessidade de se aprofundar nas pesquisas sobre o papel das mudanças climáticas nesse quadro, pois este não é o único fator que motivou a presença de tais espécies no Norte. Também é preciso levar em consideração a contaminação por via humana: as pragas podem ter pego uma carona em carregamentos de gado ou aparecido no fluxo do comércio internacional de plantas vivas.
Bebber também alerta que, antes de se começar uma caça às bruxas (ou às pragas), é preciso entender que o acompanhamento mais detalhado de pragas é necessário, especialmente em Estados mais pobres, para dar um aviso prévio detalhado a países que podem se deparar com novas pragas.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Feliz Natal

Feliz Natal a todos e um prospero ano novo e desejamos que sejam cidadoes concientes.

Equipe Projeto Terra Nova

sábado, 14 de dezembro de 2013

Entrevista com uma professora : Tema da entrevista é reciclagem

Entrevista com uma professora tema reciclagem

Pergunta : Você recicla em casa?
Resposta : Sim, reciclo

Pergunta : Qual é a importância da reciclagem no dia a dia?
Resposta : A reciclagem é importante reaproveitar o lixo não iremos usa

Pergunta : Você já reciclou oléo de cozinha?
Resposta : Sim reciclo sempre para reutilizar como sabão

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Pesquisa : produtos e tipos de plástico

vamos fazer uma pesquisa dos tipos de plásticos e os produtos do tipo de plástico. Vamos lá

Pote do Achocolatado - Plástico PP Numero 5
Saquinho do suco de saquinho - Plástico Outros Numero 7
Caneca - Plástico PP Numero 5

Essa foi a pesquisa
Tchau, até mais

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Envelope de reciclagem

Este envelope é um envelope impresso na impresora, para ganhar um desse basta colocar seu endereço nos comentários.
Peça o seu rápido pois temos apenas 27 unidades do envelope e nos comentários você tem que por seu endereço e seu nome.
Se você quer ver as fotos mande um email e peça com o titulo : Fotos para : luigi.campag.980@gmail.com







domingo, 17 de novembro de 2013

Dicas de reciclagem de lixo


Reciclagem de Alumínio

A reciclagem de alumínio é o processo pelo qual o alumínio pode ser reutilizado em determinados produtos, após ter sido inicialmente produzido. O processo resume-se no derretimento do metal, o que é muito menos dispendioso e consome muito menos energia do que produzir o alumínio através da mineração debauxita. A mineração e o refino deste requerem enormes gastos deeletricidade, enquanto que a reciclagem requer apenas 5% da energia para produzi-lo. Por isto, a reciclagem tornou-se uma atividade importante para esta indústria.
O alumínio pode ser reciclado tanto a partir de sucatas geradas por produtos de vida útil esgotada, como de sobras do processo produtivo. O alumínio reciclado pode ser obtido a partir de esquadrias de janelas, componentes automotivos,eletrodomésticos, latas de bebidas, entre outros. A reciclagem não danifica a estrutura do metal, que pode ainda ser reciclado infinitamente e reutilizado na produção de qualquer produto com o mesmo nível de qualidade de um alumínio recém produzido por mineração.
Pelo seu valor de mercado, a sucata de alumínio permite a geração de renda para milhares de famílias brasileiras envolvidas da coleta à transformação final da sucata.
Desta forma, a reciclagem do alumínio gera benefícios para o país e o meio ambiente, além de ser menos custoso de obter do que através da sua produção por mineração.
Os produtos de alumínio podem ser reconhecidos pelos símbolos a seguir:
Curisosidade
  • O alumínio líquido (700°C), demora até duas horas e meia para atingir o estado sólido, dependendo do volume de metal assim como temperatúra ambiente, local de armazenagem, etc.
  • Grande parte do comércio de alumínio no Brasil é feito na forma líquida, o metal é transportado á 750 ºC em recipientes especiais chamados "panelas refratárias", nestes recipientes a perda de calor é muito pequena, aproximadamente 10 ºC por hora.
  • Um quilo de alumínio reciclado, evita a extração de cinco quilos de bauxita.
  • O ciclo médio de vida de uma lata de alumínio é de 30 dias, desde sua colocação na prateleira do supermercado, até seu retorno reciclada.
  • A reciclagem de uma única lata de alumínio, pode economizar a energia necessária para manter um televisor ligado durante 3 horas ou uma lâmpada de 100 watts por 20 horas.
  • Em média um quilo equivale a 74 latas.
Benefícios
1- Econômicos
  • Fonte de renda para diversos tipos de mão-de-obra.
  • Injeção de recursos na economia local.
  • Grandes investimentos não são necessários.
  • Economia considerável de energia elétrica.
2- Sociais
  • Diminuição da quantidade de lixo nos aterros sanitários.
  • O meio ambiente é menos agredido.
  • Colaboração com o crescimento da consciência ecológica.
  • Estímulo da reciclagem de outros materiais.
  • Áreas carentes são beneficiadas com o aumento de renda.
3- Políticos
  • Ajuda na composição do lixo urbano.
  • Colaboração no estabelecimento de políticas de destino de resíduos sólidos.
  • Adaptável a realidades de diferentes tipos e tamanhos de cidades.
Reflexos Ambientais e Sociais A reciclagem de alumínio cria uma cultura de combate ao desperdício. Difunde e estimula o hábito do reaproveitamento de materiais, com reflexos positivos na formação da cidadania e no interesse pela melhoria da qualidade de vida da população. O alto valor agregado do alumínio desencadeia um benefício indireto para outros setores, como o plástico e o papel. A valorização do alumínio para o sucateiro torna atraente sua associação com coletas de outros materiais de baixo valor agregado e grande impacto ambiental. Além disso, a perspectiva de reaproveitamento permanente chama a atenção da sociedade por produtos e processos limpos, criando um comportamento mais renovável em relação ao meio ambiente no País.
Números da Reciclagem
  • Brasil é (em 2005) pentacampeão na reciclagem de latas de alumínio em países onde a reciclagem de embalagens não é obrigatória por lei. O país reciclou, em 2005 96,2% das latas disponíveis no país, o que equivale a 127,6 mil toneladas de latas. Desde então, o país vem sendo seguido pelo Japão, Argentina e Estados Unidos embora existam países no mundo que possuam índices de reciclagem maiores que o brasileiro.
  • Embora este índice seja alto, não podemos nos esquecer de que ele é tão expressivo graças ao 1 milhão de pessoas catando sucatas nas ruas do Brasil. Graças ao processo de reciclagem essas pessoas tem acesso a renda, pois em geral não possuem formação suficiente para se adequar ao mercado de trabalho.

Série : Dicas de uma entrevista de reciclagem

Começando a primeira dica...

Quem você vai entrevistar


  • Entreviste uma pessoa do seu bairro ou de outro bairro da cidade.
  • Entreviste uma pessoa que não é muito acostumada a reciclar e diga para ela sobre a reciclagem e como ela deve ser feita.
  • Entreviste uma pessoa que você não conhece
  • Para uma pessoa  que tem computador recomende sites de reciclagem como o nosso o link é : http://projetoterranova.blogspot.com.br/ 
  • Depois da pesquisa entre em contato com sites e peça para eles publicarem sua entrevista e se você quiser mande um email para : luigi.campag.980@gmail.com e iremos publicar sua pesquisa no nosso blog.

Espere as próximas dicas e faça uma entrevista perfeita.

Nova Série : Dicas de uma entrevista de reciclagem

Estamos apresentando a nova série de como fazer uma entrevista de reciclagem.

O que terá nas edições?

  • Nas edições terá as dicas de como você fazer uma entrevista de reciclagem
  • E quais perguntas você perguntará para o entrevistado
Espero que gostem da nova série

Obg
Luigi Campagnollo

Teor de enxofre em gasolina será reduzido em 94% em 2014


O teor de enxofre na gasolina comum comercializada no país deverá ser reduzido dos atuais 800 miligramas por quilo (mg/kg) para 50 mg/kg, queda de 94%.
A determinação da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) foi publicada no dia 30 de outubro  no Diário Oficial da União e começará a valer a partir de 1º de janeiro de 2014.
O objetivo é reduzir o lançamento de enxofre na atmosfera para melhorar a qualidade do ar e reduzir o risco de doenças respiratórias. Segundo a ANP, a mudança também melhora o desempenho dos motores, reduz os custos de manutenção e aumenta a durabilidade.

De acordo com a agência, a medida pretende antecipar o cumprimento de uma etapa do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve), do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

 Vitor Abdala- Repórter da Agência Brasil
Fonte : www.pensareco.blogspot.com

sábado, 16 de novembro de 2013

Biodiversidade

Pode ser definida como a variedade e a variabilidade existente entre os organismos vivos e as complexidades ecológicas nas quais elas ocorrem. Ela pode ser entendida como uma associação de vários componentes hierárquicos: ecossistema, comunidade, espécies, populações e genes em uma área definida. A biodiversidade varia com as diferentes regiões ecológicas, sendo maior nas regiões tropicais do que nos climas temperados. 
                                                                                                                   
Diversidade biológica

Diversidade biológica, ou biodiversidade, refere-se à variedade de vida no planeta terra, incluindo a variedade genética dentro das populações e espécies, a variedade de espécies da flora, da fauna e de microrganismos, a variedade de funções ecológicas desempenhadas pelos organismos nos ecossistemas; e a variedade de comunidades, hábitats e ecossistemas formados pelos organismos. Biodiversidade refere-se tanto ao número (riqueza) de diferentes categorias biológicas quanto à abundância relativa (equitabilidade) dessas categorias; e inclui variabilidade ao nível local (alfa diversidade), complementaridade biológica entre hábitats (beta diversidade) e variabilidade entre paisagens (gama diversidade). Biodiversidade inclui, assim, a totalidade dos recursos vivos, ou biológicos, e dos recursos genéticos, e seus componentes.

A Biodiversidade é uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas, e fonte de imenso potencial de uso econômico. A biodiversidade é a base das atividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras e florestais e, também, a base para a estratégica indústria da biotecnologia. As funções ecológicas desempenhadas pela biodiversidade são ainda pouco compreendidas, muito embora considere-se que ela seja responsável pelos processos naturais e produtos fornecidos pelos ecossistemas e espécies que sustentam outras formas de vida e modificam a biosfera, tornando-a apropriada e segura para a vida. A diversidade biológica possui, além de seu valor intrínseco, valor ecológico, genético, social, econômico, científico, educacional, cultural, recreativo e estético. Com tamanha importância, é preciso evitar a perda da biodiversidade.

Impactos sobre a biodiversidade

Tanto a comunidade científica internacional quanto governos e entidades não-governamentais ambientalistas vêm alertando para a perda da diversidade biológica em todo o mundo, e, particularmente nas regiões tropicais. A degradação biótica que está afetando o planeta encontra raízes na condição humana contemporânea, agravada pelo crescimento explosivo da população humana e pela distribuição desigual da riqueza. A perda da diversidade biológica envolve aspectos sociais, econômicos, culturais e científicos.

Em anos recentes, a intervenção humana em hábitats que eram estáveis aumentou significativamente, gerando perdas maiores de biodiversidade. Biomas estão sendo ocupados, em diferentes escalas e velocidades. Áreas muito extensas de vegetação nativa foram devastadas no Cerrado do Brasil Central, na Caatinga e na Mata Atlântica. É necessário que sejam conhecidos os estoques dos vários hábitats naturais e dos modificados existentes no Brasil, de forma a desenvolver uma abordagem equilibrada entre conservação e utilização sustentável da diversidade biológica, considerando o modo de vida das populações locais.

Como resultado das pressões da ocupação humana na zona costeira, a Mata Atlântica, por exemplo, ficou reduzida a aproximadamente 10% de sua vegetação original. Na periferia da cidade do Rio de Janeiro, por exemplo, são encontradas áreas com mais de 500 espécies de plantas por hectare, muitas dessas são árvores de grande porte, ainda não descritas pela ciência.

Os principais processos responsáveis pela perda da biodiversidade são:
  1. Perda e fragmentação dos hábitats;
  2. Introdução de espécies e doenças exóticas;
  3. Exploração excessiva de espécies de plantas e animais;
  4. Uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos programas de reflorestamento;
  5. Contaminação do solo, água, e atmosfera por poluentes; e
  6. Mudanças Climáticas.
As inter-relações das causas de perda de biodiversidade com a mudança do clima e o funcionamento dos ecossistemas apenas agora começam a ser vislumbradas.
Três razões principais justificam a preocupação com a conservação da diversidade biológica. Primeiro porque se acredita que a diversidade biológica seja uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas. Segundo porque se acredita que a diversidade biológica representa um imenso potencial de uso econômico, em especial pela biotecnologia. Terceiro porque se acredita que a diversidade biológica esteja se deteriorando, inclusive com aumento da taxa de extinção de espécies, devido ao impacto das atividades antrópicas.

O Princípio da Precaução, aprovado na Declaração do Rio durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - CNUMAD (Rio-92), estabelece que devemos agir já e de forma preventiva, ao invés de continuar acomodados aguardando a confirmação das previsões para então tomar medidas corretivas, em geral caras e ineficazes.

Riqueza de espécies


O Brasil tem uma área de 8,5 milhões km², ocupando quase a metade da América do Sul. Essa área possui várias zonas climáticas que incluem o trópico úmido no norte, o semi-árido no nordeste e áreas temperadas no sul. As diferenças climáticas contribuem para as diferenças ecológicas formando zonas biogeográficas distintas chamadas biomas. A maior floresta tropical úmida (Floresta Amazônica) e a maior planínice inundável (o Pantanal) do mundo se encontram nesses biomas, além do Cerrado (savanas e bosques), da Caatinga (florestas semi-áridas) e da Mata Atlântica (floresta tropical pluvial). O Brasil possui uma costa marinha de 3,5 milhões km² com uma variedade de ecossistemas que incluem recifes de corais, dunas, manguezais, lagoas, estuários e pântanos.

A variedade de biomas reflete a riqueza da flora e fauna brasileiras, tornando-as as mais diversas do mundo. Muitas das espécies brasileiras são exclusivas no mundo (endêmicas). O Brasil é o país com a maior biodiversidade do mundo, contando com um número estimado de mais de 20% do número total de espécies do planeta. Diversas espécies de plantas de importância econômica mundial são originárias do Brasil, destacando-se dentre elas o abacaxi, o amendoim, a castanha do Brasil (também conhecida como castanha do Pará), a mandioca, o caju e a carnaúba.

O Brasil abriga o maior número de primatas com 55 espécies, o que corresponde a 24% do total mundial; de anfíbios com 516 espécies; e de animais vertebrados com 3.010 espécies de vertebrados vulneráveis, ou em perigo de extinção. O país conta também com a mais diversa flora do mundo, número superior a 55 mil espécies descritas, o que corresponde a 22% do total mundial. Possui por exemplo, a maior riqueza de espécies de palmeiras (390 espécies) e de orquídeas (2.300 espécies). Possui também 3.000 espécies de peixes de água doce totalizando três vezes mais que qualquer outro país do mundo.

O Brasil é agraciado não só com a maior riqueza de espécies mas, também, com a mais alta taxa de endemismo. Uma em cada onze espécies de mamíferos existentes no mundo é encontrada no Brasil (522 espécies), juntamente com uma em cada seis espécies de aves (1.622), uma em cada quinze espécies de répteis (468), e uma em cada oito espécies de anfíbios (516). Muitas dessas são exclusivas para o Brasil, com 68 espécies endêmicas de mamíferos, 191 espécies endêmicas de aves, 172 espécies endêmicas de répteis e 294 espécies endêmicas de anfíbios. Esta riqueza de espécies corresponde a, pelo menos, 10% dos anfíbios e mamíferos e 17% das aves descritas em todo o planeta.

A composição total da biodiversidade brasileira não é conhecida e talvez nunca venha a ser, tal a sua magnitude e complexidade. Sabendo-se, entretanto, que para a maioria dos seres vivos o número de espécies no território nacional, na plataforma continental e nas águas jurisdicionais brasileiras é elevado, é fácil inferir que o número de espécies, tanto terrestres quanto marinhas, ainda não identificadas, pode alcançar valores da ordem de dezena de milhões no Brasil.
Apesar da riqueza de espécies nativas, a maior parte de nossas atividades econômicas está baseada em espécies exóticas. Nossa agricultura está baseada na cana-de-açúcar proveniente da Nova Guiné, no café da Etiópia, no arroz das Filipinas, na soja e na laranja da China, no cacau do México e no trigo da Ásia Menor. A silvicultura nacional depende de eucaliptos da Austrália e de pinheiros da América Central. A pecuária depende de bovinos da Índia, de eqüinos da Ásia Central e de capins Africanos. A piscicultura depende de carpas da China e de tilápias da África Oriental, e a apicultura está baseada em variedades da abelha-europa provenientes da Europa e da África Tropical.
É fundamental que o país intensifique a implementação de programas de pesquisa na busca de um melhor aproveitamento da biodiversidade brasileira e continue a ter acesso aos recursos genéticos exóticos, também essenciais para o melhoramento da agricultura, pecuária, silvicultura e piscicultura nacionais.

Essa necessidade está ligada à importância que a biodiversidade ostenta na economia do país. Somente o setor da Agroindústria responde por cerca de 40% do PIB brasileiro , calculado em US$ 866 bilhões no ano de 1997), o setor florestal por 4% do PIB e o setor pesqueiro por 1% do PIB. Produtos da biodiversidade respondem por 31% das exportações brasileiras, especialmente destacando café, soja e laranja. As atividades de extrativismo florestal e pesqueiro empregam mais de três milhões de pessoas. A biomassa vegetal, contando o álcool da cana-de-açúcar e a lenha e o carvão derivados de florestas nativas e plantadas respondem por 30% da matriz energética nacional e em determinadas regiões, como o Nordeste, atendem a mais da metade da demanda energética industrial e residencial. Grande parte da população brasileira utiliza-se de plantas medicinais na solução de problemas corriqueiros de saúde. A diversidade biológica constitui, portanto, uma das características de recursos ambientais, fornecendo produtos para exploração e consumo e prestando serviços de uso indireto. É importante, portanto, a disseminação da prática da valoração da diversidade biológica. A redução da diversidade biológica compromete a sustentabilidade do meio ambiente e a disponibilidade permanente dos recursos ambientais.

Esfriando a casa e aquecendo o mundo: aumento na demanda por aparelhos de ar condicionado deve trazer problemas ambientais

O aumento uso do tradicional ar condicionado poderá trazer sérias consequências

Nos Estados Unidos, 87% das casas possuem aparelho de ar condicionado, utilizando mais de 185 bilhões de quilowatt/hora por ano. Pode parecer muito, mas o maior perigo está no ato de somar esses números aos de países em que a venda dessas máquinas vem aumentando. De acordo com o professor Michael Sivak, da Universidade de Michigan, a China, por exemplo, poderia superar o número americano em até cinco vezes, enquanto a Índia poderia ultrapassar em até catorze vezes.
Esses cálculos foram realizados baseados no aumento de temperatura nesses países, na grande população e no aumento da renda - elementos que fazem crescer a demanda por aparelhos de ar condicionado. Na China, entre 1990 e 2003, a porcentagem de casas com aparelhos subiu de 1% para 63%, enquanto outros países apresentaram resultados semelhantes.
Os males do ar condicionado para o meio ambiente
Por utilizar o hidroclorofluorcarbono - o HCFC, uma substância que possui um alto potencial de destruição da camada de ozônio e de aquecimento global -, o aparelho de ar condicionado se torna um sério problema. Com o Protocolo de Montreal sobre substâncias que destroem a camada de ozônio, todos os países se comprometem a cumprir um novo cronograma de eliminação dos HCFCs. Como o Brasil está incluso no Artigo 5 do Protocolo de Montreal, os prazos para eliminação dos HCFCs são: congelamento do consumo e produção dos HCFCs em 2013 (com base no consumo médio de 2009-2010); redução de 10% do consumo em 2015; redução de 35% em 2020; redução de 67,5% em 2025; redução de 97,5% em 2030 e eliminação do consumo em 2040.
Alternativas para o ar condicionado comum
Do Laboratório Nacional de Energia Renovável dos Estados Unidos surgiu um projeto chamado DEVAP – que significa algo como "ar condicionado dessecante aprimorado de evaporação". Ele promete utilizar de 40 a 80 vezes menos energia, segundo os cientistas.
Na Austrália, a CSIRO (Comunidade Científica e Organizacional para Pesquisas Industriais) desenvolveu um aparelho de ar condicionado diferenciado. Ele é movido a energia solar com baixas taxas de emissão de gases, focado para refrescar e esquentar os lares, reduzir o consumo elétrico e preservar o planeta.
Já a Solarflower, uma empresa open source, ou seja, que libera para o mundo utilizar e modificar sua criação, criou um sistema de ar condicionado que pode ser feito por qualquer um. Embora a empresa ainda não disponibilize um tutorial, ela explica como o protótipo foi feito e diz quais materiais foram utilizados.
Fonte : www.ecycle.com.br

Plantas alteradas geneticamente ajudam a despoluir o solo

Plantas modificadas geneticamente absorvem até 16 vezes mais arsênio do solo do que plantas comuns.

A exposição a arsênio pode causar diversos problemas à saúde, como câncer de pele, de pulmão, de bexiga e de rim, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Esse elemento pode estar presente na água que bebemos, no ar ou no solo.
O arsênio tem diversas utilizações: pesticidas, herbicidas, componente de ligas metálicas, entre outros. Portanto, apesar de ser venenoso, é um elemento essencial para a vida.
A principal forma de contaminação por arsênio é a ingestão da substância via água, principalmente a de fontes subterrâneas, como poços que não estão em conformidade com os padrões. Porém, muitos campos estão contaminados por uma quantidade nociva de arsênio e cientistas têm procurado maneiras de contornar o problema de forma sustentável.
Uma dessas maneiras, que vêm sendo estudadas por pesquisadores da Universidade da Georgia, nos Estados Unidos, é modificar as plantas para que elas possam captar o veneno através de suas raízes e transportá-lo todo o caminho até as folhas, para facilitar a colheita. Essa técnica é conhecida como fitorremediação.
Porém, o arsênio coletado do solo fica armazenado na raiz, tornando um desafio a colheita e a disposição da planta de forma saudável.
Uma das plantas alteradas geneticamente para esse processo de fitorremediação é aArabidopsis, da família da mostarda. Após a transgenia, a planta conseguiu retirar 16 vezes mais arsênio do solo que uma Arabidopsis comum.
Mais uma vez, a utilização de plantas para desintoxicar o ambiente é usada por cientistas, tendo como aliada a transgenia para reverter os efeitos da ação humana sob a água e o solo por conta do uso exagerado (e muitas vezes descabido) depesticidas e herbicidas.
Fonte : www.ecycle.com.br

Fim da nossa série de reciclagem

A nossa série de reciclagem já acabou, mas na próxima série nós iremos dar dicas e como você vai fazer uma pesquisa sobre a reciclagem e para ficar ver todas as edições visite todo dia nosso blog.

Para você que não viu as edições da nossa série aqui estão nossas edições :

Primeira edição : http://projetoterranova.blogspot.com.br/2013/10/serie-de-reciclagem-como-fazer-um-porta.html
Segunda edição : http://projetoterranova.blogspot.com.br/2013/10/serie-de-reciclagem-como-fazer-um-vaso.html

Obg
Luigi Campagnollo


quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Arquiteta desenvolve tijolo sustentável que ajuda a reduzir o impacto do carbono na construção

40% das emissões globais de CO2 estão ligadas à indústria da construção civil, principalmente devido à produção exaustiva do material e aos processos de eliminação

Os tijolos são usados em cerca de 80% da construção global, sendo que 1,23 trilhão de unidades são produzidas por ano, em todo o mundo. A fabricação é uma prática antiga e que abrange uma grande variedade de métodos. Os modos que se valem de  baixa tecnologia muitas vezes dependem da queima de materiais perigosos e acabam produzindo formas extremas de poluição, o que resulta em doenças respiratórias para o trabalhador. Até os métodos mais modernos continuam na dependência dos combustíveis fósseis e resultam na manutenção das emissões de gás carbônico.
As tradicionais unidades de alvenaria feitas com tijolos de barro são criadas num processo que utiliza, muitas vezes, a queima de lenha. Assim, eles acabam sendo responsáveis por, aproximadamente, 800 milhões de toneladas de emissões globais de gás carbônico a cada ano, sendo maior do que a frota da aviação mundial.
Mas, há busca por alternativas sustentáveis. A arquiteta Ginger Dosier desenvolveu o bioMason, uma tecnologia que fabrica tijolos utilizando micro-organismos para uso na construção. O processo de cementação é realizado em temperaturas ambientes, e o tijolo endurecido requer menos de cinco dias para se formar, além de apresentar força, tempo de produção e custos comparáveis aos dos tijolos de barro; e por isso se apresenta como uma alternativa mais segura, limpa e eficaz, segundo a criadora.
Esses tijolos utilizam três componentes em sua fabricação: agregados, biológicos e matérias-primas de nutrientes e minerais. Os agregados utilizáveis consistem em partículas que variam de areia, massa reciclada, duna de areia e até pó de carvão. Os biológicos são bactérias naturais responsáveis por induzir a formação de cimento. E as matérias-primas são os recursos globais abundantes, mas que também podem ser extraídos de resíduos industriais.
O objetivo da bioMason é reduzir as emissões globais de CO2, permitindo que fabricantes de alvenarias possam incorporar essa tecnologia em linhas de produção existentes.
Segundo Ginger, a sua inspiração surgiu do livro “Biomimética: Inovação Inspirada pela Natureza”, da autora Janine Benyus. Essa área da ciência, chamada biomimética, procura estudar as estratégias utilizadas pela natureza para criar soluções para os problemas atuais da humanidade. Nesse caso, a criadora ficou fascinada em como as conchas e corais são capazes de formar biocimentos fortes em temperatura ambiente sem poluir o ambiente circundante, enquanto localmente são fonte de materiais necessários.

Fonte : www.ecycle.com.br

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Transforme camisetas velhas em adereços e objetos úteis para o dia-a-dia

Siga tutoriais simples e intuitivos para reaproveitar suas camisetas

Todo mundo precisa de roupas para viver na sociedade atual, mas certas pessoas conservam o hábito de guardar muitas peças em suas casas. Elas vão se acumulando até que o espaço no armário simplesmente acaba. Isso ocorre ainda com mais frequência quando se trata da peça de roupa mais comum: a camiseta. Existem maneiras de se “livrar” de peças antigas de modo que elas não sejam apenas "descartadas"no lixo. Uma delas, se não estiverem rasgadas ou em mau estado, é a doação a moradores de rua, creches e pessoas que não têm condições de comprar uma. A outra é a reutilização para que as peças se tornem algo útil no dia-a-dia e não degradem o meio ambiente. E é notável a quantidade de novos objetos que podem ser produzidos por meio de uma simples camiseta velha. Vamos a alguns exemplos:
Bolsa
Uma bolsa de diferentes cores feita de camiseta e que pode ser estilizada com pequenos cortes a sua volta. Ela ainda substitui a sacola plástica com a vantagem de ser maior e mais resistente, cabendo mais produtos, além de não poluir o meio ambiente.  Basta recortar a camiseta, costurar o fundo, marcar alguns locais para serem furados e executar o corte. É simples!
Tapete
Outro objeto de utilidade que pode ser feito de camisetas velhas é um tapete. Esse dá um trabalhinho a mais para ficar pronto, mas o resultado é excelente.  É preciso recortar a camiseta em diversos pequenos pedaços e também formar uma base para o tapete.
Colar
Que tal transformar a camiseta em um adereço feminino muito estiloso? É possível fazer um colar a partir de camisetas. Ele pode ser produzido com modelos lisos ou estampados. Seguindo manual (em inglês) e utilizando mais de uma camiseta no processo, o colar ganha volume e destaque. É fácil, basta cortes algumas tiras de camisetas velhas, juntá-las e amarrá-las com uma das tiras.
Cachecol
Em época de frio, um cachecol é um ótimo acessório para cobrir o pescoço e não pegar um resfriado. E ele pode ser criado com sua camiseta velha. É preciso cortar as mangas e fazer alguns ajustes na máquina de costura, mas este tutorial dá boas dicas. Separe aquela camiseta que tem uma única cor e que tenha um bom tecido para esquentar, corte e depois costure.
Fonte : www.ecycle.com.br 

Faça você mesmo: transforme sua camiseta velha em uma bolsa sustentável

Siga o rápido passo-a-passo para reaproveitar um item sem uso e ainda evitar a utilização de sacolas plásticas

Sabe aquela camiseta que já não serve mais ou que está manchada e por isso fica lá no fundo do armário? Ela ainda pode ser muito útil. Em vez de jogá-la no lixo, você pode transformá-la em uma bolsa muito legal e fazer um upcycle!
Além de utilizar um adereço bem transado, você deixa de fazer uso de sacolas descartáveis, potencialmente prejudiciais ao meio ambiente, seja por conta do descarte inadequado ou mesmo quando destinada adequadamente, por sua lenta lenta decomposição em razão de seus ingredientes, dentre eles, maioria dos casos, o petróleo. Mais resistente que as sacolas plásticas, aquela feita a partir de sua camiseta poderá também ter diversas cores, a depender da que escolha para o uso. Ou seja, motivos não faltam.
Vamos ao passo-a-passo:
1. Pegue uma camiseta velha e vire-a do avesso. Na sequência, faça um desenho na camiseta com uma caneta num formato meio horizontal e recorte, assim como aparece na figura.
2. Depois disso, vem a parte mais difícil: a costura. Faça ponto reto ou estreito em “zig-zag”  em toda a volta recortada, a uma distância de, no máximo, dois centímetros:
3. Agora é a hora de fazer pequenos rasgos na sacola. Desenhe linhas-guia de aproximadamente cinco centímetros cada para marcar as fendas e, em seguida, execute os cortes com a ponta de uma tesoura. Vai ficar mais ou menos desse jeito:
Tome cuidado para não cortar muito as laterais, senão os buracos ficarão muito grandes e o conteúdo do que for carregado poderá cair. Deixe uns dez centímetros de espaço horizontal sem cortes para que haja espaço para que as alças possam ser feitas.
4. As alças, inclusive, são feitas com mais um corte - dessa vez um pouco maior (cerca de dez centímetros) e distantes também uns dez centímetros da abertura. Basta dobrar a ex-camiseta ao meio.
5. Está quase pronto. Agora é só esticar bem a sua bolsa para que os cortes se alarguem:
Agora sim sua bolsa está pronta!
Se você lavá-la e secá-la, as fendas vão se enrolar um pouco, melhorando ainda mais a aparência.
Agora é só aproveitar para levar sua bolsa a supermercados, lojas, praias, feiras e a qualquer lugar em que você tenha que carregar coisas.
Fotos: deliacreates
Fonte : www.ecycle.com.br

Participe da reciclagem

Vamos participar da reciclagem?
Participando da reciclagem você ajuda a natureza e concerteza a natureza vai te ajudar

Enquete : Você recicla em casa?

Se você recicla em casa digite nos comentários assim : Eu reciclo em casa
Se você não recicla em caa digite nos comentários : Eu nunca reciclei em casa
Se você não recicla em casa mas vai reciclar digite nos comentários : Vou reciclar

Nós iremos avaliar as respostas e no dia 30 de novembro desse ano e veremos se as pessoas reciclam mesmo.

Google+

Compartilhe

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More