domingo, 30 de junho de 2013

Produtos de limpeza poluem a natureza

Substâncias são nocivas ao meio ambiente e também à saúde


                          
A discussão e a busca pela preservação das riquezas do meio ambiente já fazem parte do dia a dia de todo o planeta. Porém, estudos ainda apontam que a poluição das águas, por exemplo, é um dos problemas atuais mais urgentes, que poderia ser amenizado com o uso de produtos ecologicamente responsáveis, que utilizam matérias primas de origem vegetal, livres de petroquímicos e biodegradáveis.
Os produtos de limpeza, muitos deles que desembocam no esgoto e vão direto para os rios e mares, são agentes com alto grau de poluição. Materiais de uso diário como desengordurantes, desinfetantes, detergentes líquidos, amaciantes e sabões em pó, possuem em sua composição substâncias nocivas não só à natureza, como também à saúde da população.
Conheça algumas dessas substâncias e fique atento aos rótulos das embalagens e à composição química do produto que você está adquirindo.
Fosfato: presente em maior percentual na composição dos detergentes. Apesar de eficaz, atua nos mananciais como adubo para plantas aquáticas e algas, além de esgotar o oxigênio da água.
Conservante: atua como componente bacteriostático. Não elimina as bactérias, apenas inibe a reprodução.
Formaldeído: tipo de conservante muito utilizado devido a sua efetividade e baixo custo. Em exposições crônicas, pode causar câncer.
Tensoativos: presentes nos detergentes, são responsáveis pela remoção das sujidades. Por lei, devem ser biodegradáveis, mas continuam sendo derivados de petróleo.
Branqueadores Ópticos: encontrados em sabão em pó e barra, são substâncias fluorescentes que, aplicadas ao produto, conferem tonalidade branca. Ao lavar a roupa, partículas do branqueador se prendem no tecido. Em contato com a luz, tais partículas dão a sensação de que a roupa ficou mais branca do que estava antes de ser lavada.
Fragrâncias e corantes: em geral, tais componentes, presentes nos produtos de limpeza, são derivados de petróleo, ou seja, sintéticos, que causam alergias e poluem o meio ambiente.  Nas formulações de origem vegetal as fragrâncias são de óleos essenciais e os corantes derivados de plantas.

Fonte: Cassiopeia

Receitas para fazer sabão com óleo de cozinha

Depois de usado, o óleo de cozinha pode ter dois destinos: dar uma enorme dor de cabeça e prejuízo para o seu bolso e para o meio ambiente ou se transformar em economia e, eventualmente, em receita extra.
O primeiro caso ocorre quando você simplesmente descarta o óleo doméstico nos ralos e vasos sanitários. O acúmulo de gorduras nos encanamentos pode causar entupimentos, refluxo de esgoto e até rompimentos nas redes de coleta.
No segundo caso está transformar esse mesmo óleo em sabão, por exemplo. O sabão pode ser feito em casa mesmo ou enviado a empresas que o transformam em produto de limpeza ou biodiesel.
Segundo a nutricionista Daysiellen Cabral, coordenadora do refeitório da Associação Paulista Sul da Escola Adventista, em São Paulo, fazer sabão em casa é como cozinhar. Com a prática, seguindo a mesma receita, o sabão vai ficando melhor. A proporção pode ser mantida para fazer mais ou menos sabão, de acordo com a quantidade de óleo usado disponível. Quanto mais o sabão curtir, melhor ele fica. É recomendado usar luvas e utensílios de madeira ou plástico para preparar a mistura, pois a soda cáustica pode causar queimaduras na pele.
receitas  sabao oleo Receitas para fazer sabão com óleo de cozinha
Confira as receitas:

Receita 1:
- 5 litros de óleo de cozinha usado;
- 2 litros de água;
- 200 mililitros de amaciante;
- 1 quilo de soda cáustica em escama.
Colocar, com cuidado, a soda em escamas no fundo de um balde. Em seguida, adicionar a água fervendo e mexer até diluir a soda. Acrescentar o óleo e mexer. Misturar bem o amaciante. Jogar a mistura numa fôrma e cortar as barras de sabão somente no dia seguinte.
Receita 2: com aroma
- 4 litros de óleo comestível usado;
- 2 litros de água;
- ½ copo de sabão em pó;
- 1 kg de soda cáustica;
- 5 ml de óleo aromático de erva-doce ou outro a gosto.
Esquentar a água. Separar meio litro e dissolver o sabão em pó nele. Dissolver a soda cáustica nos litro e meio de água restante. Adicionar lentamente as duas soluções ao óleo e mexer durante 20 minutos. Adicionar a essência mexendo bem, e despejar nas fôrmas escolhidas. Desenformar apenas no dia seguinte.
“O ideal é colocar esse óleo que não será mais usado em uma garrafa pet, aquelas de refrigerante, e encaminhar para a reciclagem. Atualmente, ONGs e empresas desenvolvem projetos de reutilização do óleo de cozinha, o que é bom para a economia e para a saúde do nosso planeta”, afirma Daysiellen.
Quem quiser produzir sabão em quantidades maiores pode fazer parcerias com pastelarias e barracas de pastel da feira, para colher o óleo que normalmente é jogado fora e doar para que seja transformado em sabão de boa qualidade.
Todo os créditos das receitas para nutricionista Daysiellen Cabral de Magalhães

Detergentes e poluição

Nas indústrias se utilizam sabões nos processos, assim como em casa utilizamos para hábitos domésticos de lavagem. Esse sabão após ser utilizado cai na rede de esgoto e vai para rios e lagos, mas felizmente os resíduos de sabão sofrem decomposição pelos microorganismos existentes na água dos rios. Pode-se dizer então, que os sabões são biodegradáveis, ou seja, não poluem o meio ambiente.

Já os detergentes, se acumulam no meio ambiente formando uma camada de espuma, essa impede a entrada de gás oxigênio na água.

Na água existem microorganismos produzindo enzimas capazes de quebrar as moléculas de cadeia carbônica linear, que é o caso dos sabões. Essas enzimas não reconhecem as cadeias ramificadas como as dos detergentes, sendo assim, eles permanecem na água sem sofrer decomposição, causando a poluição. 
Por Líria Alves
Graduada em Química
Equipe Brasil Escola

Como surge um buraco negro

                                              


O surgimento dos buracos negros está relacionado com o ciclo de vida das estrelas. As estrelas surgem de imensas nuvens compostas de pequenas partículas de matéria e de gás hidrogênio, que existe em abundância no Universo. Após um longo tempo brilhando e convertendo o seu hidrogênio em hélio, as estrelas entram em colapso. Então, seus destinos dependem do seu tamanho. As mais massivas explodem. No lugar das supernovas (nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões) o núcleo original da estrela, que serviu de “apoio” para a explosão, se contrai. Outras vezes, o núcleo não pára mais de se contrair e nasce um buraco negro.
                 


Buraco negro



Os buracos negros são uma das mais importantes descobertas científicas de todo o século XX. Chamamos de buraco negro uma região no espaço que contém tanta massa concentrada que nenhum objeto consegue escapar de sua atração gravitacional. Ou seja, trata-se de um objeto com campo gravitacional tão intenso que a velocidade de escape excede a velocidade da luz.

Em 1968, o físico americano John Archibald Wheeler usou pela primeira vez a expressão "buraco negro". O termo "buraco" indica que os eventos ocorrido em seu interior não são vistos por observadores externos, enquanto o termo "negro" é usado porque nem mesmo a luz (velocidade de aproximadamente 300.000 km/s) pode escapar do seu interior.

 Um buraco negro pode ter qualquer tamanho. Alguns são formados por fusões de vários outros, e com apenas três características:
  • massa
  • momentum angular (spin)
  • carga elétrica
Depois de formado, o tamanho do buraco tende para zero, logo sua densidade tenda para infinito.


sexta-feira, 28 de junho de 2013

Saiba como evitar a poluição do meio ambiente


poluição do meio ambienteTodo mundo está cansado de saber que o meio ambiente deve ser preservado, que não se pode jogar lixo na natureza ou na rua, que as árvores não podem ser cortadas. Mas, mesmo sabendo da importância da preservação do meio ambiente, muitas pessoas simplesmente ignoram esse conhecimento e não cumprem regras básicas de convivência.
Isso acontece porque, geralmente, as pessoas não sabem direito como fazer para preservar o ambiente em que vivem.

O que fazer, então?

Na verdade não há mistério. As atitudes que podem ser tomadas por qualquer pessoa são simples e fáceis, basta querer:
  • Para começar, é preciso diminuir a emissão de gases no ar. Se você costuma usar o seu carro toda vez que precisa ir ao trabalho, fazer compras ou sair para se divertir, experimente, uma vez ou outra, pegar um ônibus ou ir de metrô.
  • Outra alternativa para ajudar a diminuir as emissões de CO2 é fazendo o uso de bicicletas. Muitas cidades possuem ciclovias sinalizadas e em bom estado de conservação. Assim, além de você ajudar o meio ambiente, também estará contribuindo com a sua saúde.
  • Evite o uso de aerossóis, presentes em desodorantes, por exemplo. Eles contêm gás clorofluorcarbono ou CFC, que atua diretamente na camada de ozônio, causando a sua diminuição.
  • Tente evitar o uso de inseticidas também. Eles podem causar a poluição da água, que por sua vez, gera impacto em outras partes do ecossistema, como o solo.
  • Não faça fogueiras e evite ou controle as queimadas. Fogueiras podem ocasionar grandes incêndios. Já as queimadas, muito utilizadas para limpar áreas de plantio, devem ser evitadas.
  • Preserve a água dos rios, lagos e oceanos. Lembre-se de não jogar lixo ou resíduos tóxicos. A poluição da água provoca sérios danos aos animais, plantas e para os seres humanos.
  • Por fim, a preservação do solo também é importante. Evite o uso de agrotóxicos e o despejo incorreto do lixo domiciliar ou hospitalar.
  • Fonte : http://www.sevendesentupidora.com.br/blog/meio-ambiente/como-evitar-a-poluicao-do-meio-ambiente/

Como evitar a poluição do ar


como evitar a poluição do arInacreditavelmente, um ser humano consegue viver até 5 semanas sem se alimentar, 5 dias sem beber água, mas não consegue sobreviver 5 minutos sem respirar.
O ar é essencial para uma pessoa. O pulmão não tem músculos, e precisa do ar para fazê-lo funcionar adequadamente levando informações as nossas células, tecidos e órgãos. E mesmo sendo algo vital para os seres vivos, o desenvolvimento desenfreado das grandes cidades trouxe diversas toxinas que poluem o ar que respiramos.
Essa poluição causa grandes males à raça humana, gerando doenças respiratórias que dificultam na qualidade de vida, bem estar e problemas em geral.
As crianças são as que mais sofrem com a poluição do ar. Diariamente centenas delas são levadas aos hospitais com problemas respiratórios como, asma, bronquite, alergias respiratórias, dores de garganta, falta de ar, doenças de pele, entre diversas outras.
No entanto, a poluição do ar não afeta somente ao ser humano, afeta todo o meio ambiente. Os maiores impactos da poluição do ar no meio ambiente são o efeito estufa, a redução da camada de ozônio e a antecipação da chuva ácida.
Veja abaixo dez dicas de como evitar a poluição do ar:
  1. Não faça queimadas;
  2. Opte por veículos que utilizem fontes de energia alternativas;
  3. Pare de fumar, a fumaça do cigarro polui o ar, além de ser um incomodo aos não fumantes;
  4. Deixe o carro na garagem e opte por meios de transporte “naturais”, como a bike;
  5. Opte por lâmpadas fluorescentes, e descarte-as em locais apropriados;
  6. Produza menos lixo;
  7. O governo deve investir em mais áreas verdes como parques e jardins, melhorando a qualidade do ar;
  8. Fazer valer as rigorosas leis de emissão de gases poluentes;
  9. Incentivar o uso de tecnologias menos poluentes;
  10. Fazer monitoria periódica em fontes poluidoras.   

Poluição Radioativa

Em nosso planeta, há uma pequena quantidade de radioatividade natural emitida por alguns elementos químicos, como urânio, rádio entre outros, que, espontaneamente liberam radiações de seu núcleo, como partículas alfa e beta, raios gama e outros. Nesse processo, eles se transformam gradativamente em outros elementos, até produzirem átomos não-radiativos, como o chumbo.
Com o final da Segunda Guerra Mundial, teve início a era nuclear, surgindo então mais uma forma de poluição criada pelo homem: a poluição radioativa.
A primeira fonte dessa forma de poluição foram as explosões nucleares, que lançam substâncias radioativas no ambiente, acarretando sérias conseqüências para os seres vivos, como infelizmente atestam alguns sobreviventes de Hiroshima e Nagasaki, as duas cidades do Japão sobre as quais foram lançadas bombas atômicas, pelos Estados Unidos, em 1945.
Poluição Radioativa
A crescente busca de novas fontes de energia levou o homem a construir usinas nucleares, com a finalidade de aproveitar essa energia, utilizada para fabricar a bomba atômica, também para fins pacíficos.
Surgiram então novas fontes de perigo: a água usada na refrigeração dos reatores pode apresentar ligeira radioatividade ao ser devolvida ao ambiente.
Há também o problema de armazenamento dos resíduos radiativos produzidos, o lixo atômico, e, finalmente, apesar de toda a segurança que deve existir nesse tipo de usina, há a possibilidade de ocorrerem acidentes como o vazamento de material radiativo. Foi o que ocorreu em Chernobyl, na União Soviética, onde formou-se uma nuvem radiativa que se espalhou pela Europa.
Finalmente, os testes nucleares executados na estratosfera, o uso de raios X e de mostradores luminosos em relógios e outros instrumentos que usam tinta com pequena quantidade de material radiativo, e mesmo a televisão em cores, contribuem para aumentar a taxa de radiação no ambiente.
As substâncias radioativas emitem nêutrons, partículas alfa e beta, raios gama e outras formas de radiação que podem causar uma série de doenças ao organismo, inclusive o câncer. Provocam também mutações capazes de afetar o código genético das células germinativas, causando assim mudanças nas gerações seguintes, como ocorre até hoje em Hiroshima.
Algumas substâncias radioativas produzidas nas usinas e nas explosões nucleares têm uma duração extremamente longa. Uma vez lançadas no ambiente, seus efeitos persistem até que a substância se desintegre, transformando-se em outra substância estável.
Além da morte imediata de inúmeros seres humanos e dos efeitos da radiação ao longo das gerações, uma guerra nuclear teria mais uma trágica conseqüência, conhecida como inverso nuclear. A poeira levantada pelas explosões atômicas, aliada à fuligem e à fumaça dos incêndios, impediria a penetração de luz na atmosfera, bloqueando por alguns anos a fotossíntese e fazendo cair de vários graus a temperatura. Com isso, poderia ocorrer a extinção de numerosas espécies, inclusive o homem, que poderia ter um fim semelhante ao dos dinossauros, os quais, provavelmente, tiveram seu “inverno nuclear” provocado pelo impacto de um asteróide no planeta.
Poluição Radioativa
A energia solar, tendo em vista o seu elevado custo e os riscos decorrentes do seu uso, deveria ser considerada não a primeira das opções para geração termoelétrica no Brasil, mas a última delas. Deveria ser utilizada apenas quando fosse impossível gerá-la de outras formas.
Mesmo aceitando essa posição, seria importante manter o domínio tecnológico da opção nuclear, para o que será indispensável prosseguir de maneira gradual nas atividades de pesquisa, desenvolvimento e capacitação industrial nessa área, aumentando a participação dos técnicos e da indústria nacional.
Finalmente, a decisão de instalar novas usinas e sua eventual localização deveriam ser objeto de apreciação do Poder Legislativo.
Os efeitos da radioatividade vão depender do tipo e da quantidade de radiação que chega ao organismo durante um certo tempo. Doses muito altas (mais de 1.000 rads, uma unidade de medida da quantidade de radiação recebida) matam em poucas horas, uma vez que destroem as proteínas do ser vivo. Doses menores que 1.000 rads e maiores que 400 rads prejudicam a renovação das células da mucosa intestinal, provocando hemorragias, diarréia, vômitos e infecção.
Na maioria das vezes, essas doses também levam o indivíduo à morte. Além disso, os sobreviventes apresentarão, posteriormente, alterações nas células do sangue, devido a modificações na medula óssea. Nesse caso, pode ocorrer leucemia ou outros tipos de câncer, que às vezes surgem dez ou vinte anos mais tarde.
Isso ocorre porque algumas substâncias radiativas produzidas nas usinas e nas explosões nucleares têm duração extremamente longa. Uma vez lançadas no ambiente, seus efeitos persistem até que elas se desintegrem, transformando-se em outra substância estável.
Algumas usinas, por exemplo, transformam urânio em plutônio, usado também nas bombas atômicas. Esse elemento possui uma meia-vida de 24.300 anos, ou seja, partindo de um quilo de plutônio, depois de 24.300 anos ainda restará metade dessa quantidade.
Poluição Radioativa
Já o estrôncio 90 tem uma meia-vida de 29 anos, o que significa que levará 29 anos para determinada quantidade desse isótopo atingir níveis insignificantes. Esse tempo é suficiente para que ele penetre nas cadeias alimentares e se acumule nos organismos vivos. O mesmo acontece com o iodo 131, que tem meia-vida de apenas 8 dias. Através da cadeia alimentar, ele pode depositar-se na glândula tireóide, provocando câncer de tireóide.
Por isso, as populações expostas a acidentes como o de Chernobyl recebem iodo normal: saturando tireóide, impede-se que o iodo radiativo se fixe nessa glândula, sendo então eliminado pela urina.

As possíveis soluções

Para se evitarem os efeitos desastrosos da radiação atômica, o lixo atômico deve ser colocado em recipientes extremamente resistentes e de longa duração.
Esses recipientes podem então ser enterrados em formações geológicas rasas ou profundas, ou ainda estocados em instalações especialmente construídas na superfície da Terra.
Como, entretanto, essas soluções não são totalmente seguras e não resolvem o problema, pesquisam-se formas de reaproveitar totalmente os resíduos.
Os defensores do uso da energia nuclear acham que vale a pena correr riscos por esse tipo de energia, especialmente no caso de países onde outras fontes energéticas não são suficientes. Nesse caso, é necessário aumentar a segurança em relação às usinas e ao lixo atômico.
Outros cientistas, menos otimistas, acham que os benefícios da energia atômica não compensam os riscos que ela representa. Para eles, as usinas poderiam funcionar, mas apenas para pesquisas, em número limitado e não para gerar energia. O melhor, segundo eles, seria concentrar as pesquisas em outros campos, como a energia solar, por exemplo, e aproveitar ao máximo a energia hidrelétrica, em países onde ela é abundante.
Quando a outras formas de poluição radiativa, podem ser dadas as seguintes recomendações: a nível individual, não assistir televisão em cores muito de perto e limitar o uso de raios X aos casos de grande necessidade. A nível de sociedade, deveriam ser proibidos testes nucleares e o que seria ideal, armas nucleares, mediante acordo entre as superpotências.
Fonte: www.geocities.com 

Poluição COMERCIAL

Existem outras formas de poluição que podem prejudicar seriamente a todos e que não é aquela poluição a qual deparamos no dia a dia e que são muito discutidas , tais como a poluição das aguas e do are o acúmulo de lixo e resíduos juntamente com o desmatamento.
Estamos falando aqui principalmente da poluição  que afeta aos cidadãos diminuindo a qualidade de vida da população.
Existe uma forma muito grave de poluição que afeta as pessoas de modo geral a chamada poluição sonora e a visual. Até mesmo em pequenas cidades existem um apelo muito grande em relação ao uso de faixas,  placas como anúncios, sons, usados pelos comerciantes e prestadores de serviços. Estes anúncios tiram  a tranqüilidade da população, ofuscando a beleza das cidades, devido ao excesso de apelo visual.
Existe em minas uma  Lei Estadual a Lei 10.100 de 1990 prevendo o limite de horário em cada região e acordo com a ocupação precavendo dos excessos de barulho. Existe a nível municipal o controle de ruídos visuais.
Em Belo Horizonte, foram retirados os outdoors em determinados pontos preservando os parques com suas arvores, deixando em descoberto as belas montanhas do entorno da cidade e seus prédios com suas fachadas. As construções são preservadas para serem vistas por seus habitantes. Para este resgate faz-se necessário leis municipais de cada cidade como a Lei de uso e ocupação do solo e o Plano Diretor.
As formas e identidade de cada cidade deve ser preservada. Sempre levando em conta o bem estar coletivo.
Em belo horizonte foram retiradas aquela enormes placas com os nomes das lojas, deixando às vistas prédios antigos trazendo à cidade uma beleza e leveza que deixou o visual da cidade com ares do início do século passado. Belíssimo! Uma grande capital com ares bucólicos em pleno hipercentro.



Fonte: http://pt.shvoong.com/law-and-politics/1875022-polui%C3%A7%C3%A3o-comercial/#ixzz2XXtJzaU4

Poluição do Solo

Poluição do Solo
O destino inadequado do lixo contribui para a poluição do solo
O solo é a camada superficial da crosta terrestre, sendo de fundamental importância para a vida de várias espécies. No entanto, as atividades humanas têm provocado a poluição do solo, fato extremamente prejudicial para todos nós.

A produção exagerada de lixo é uma das principais responsáveis pela poluição do solo.Durante o processo de decomposição de restos de alimentos, ocorre a produção de gases e de chorume, que é um líquido extremamente poluente e com forte odor. O chorume infiltra o solo, causando a sua contaminação, além de atingir o lençol freático (água subterrânea).

A utilização de agrotóxicos, pesticidas e fertilizantes químicos nas atividades agrícolas também contamina o solo. Esses produtos químicos são prejudiciais às formas de vida microbiológica presentes no solo, alterando de forma drástica sua composição.
O solo contaminado acaba afetando as plantações e as áreas de pastagens. Sendo assim, os vegetais absorvem essas substâncias, que são ingeridas pelos humanos e por outros animais.
Alterações no solo causadas pela mineração
Alterações no solo causadas pela mineração
Assim como a agricultura, a mineração também contribui para a poluição do solo. Essa atividade, através de escavações e aberturas de imensas crateras, altera de forma significativa a estrutura natural do solo, e o uso de substâncias químicas agrava esse desastre ambiental.
Entre as possíveis medidas para combater a poluição do solo estão: a redução da produção do lixo, destino e tratamento adequado do lixo, reciclagem, saneamento ambiental, métodos agrícolas que possam substituir os agrotóxicos, entre outros. 
É importante ressaltar que a responsabilidade pela preservação do solo é de todos nós. Portanto, faça a sua parte.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Escola Kids

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Prove o amor pela Terra

                                       
Sê você ama a terra não polua

                                               Terra doente


Não podemos  fazer que a Terra fique doente                  
com os gases prejudiciais, com a poluição e
a poluição da água.

Os biólogos procuram impedir esta doença
mas não da para fazer

Terra não quer ficar doente
pois ela é nossa casa

Autores da poesia : Criadores do blog (Projeto Terra Nova)


        

Biopirataria

biopirataria é a exploração ou apropriação ilegal de recursos da fauna e da flora e do conhecimento das comunidades tradicionais.
O conceito de biopirataria surgiu em 1992 com a “Convenção Sobre Diversidade Biológica” apresentada na Eco92. Desde então, a biopirataria vem sendo tema de infindáveis discussões sobre a apropriação indébita por parte de grandes laboratórios farmacêuticos internacionais dos conhecimentos adquiridos por povos indígenas, quilombolas e outros, acerca das propriedades terapêuticas ou comerciais de produtos da fauna e da flora de diversos países, ou de seus princípios ativos utilizados para a confecção de medicamentos.
Existem normas internacionais, como os tratados sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual relacionados com o Comércio (OMC – Organização Mundial do Comércio) que permitem aos pesquisadores patentear descobertas feitas através de pesquisas em outros países desde que estes tenham participação nos lucros obtidos com as descobertas. Entretanto, são inúmeros os casos em que a patente é feita, mas o país de origem sequer chega a ver a cor do dinheiro.
A biopirataria acontece em qualquer país do mundo que possua recursos naturais com potencial de comercialização e poucos investimentos em pesquisa e regulamentação, principalmente relacionada a medicamentos. Mas no Brasil o tema ganha uma dimensão enorme devido ao fato de este ser o país com a maior biodiversidade do planeta e de que aqui ainda há um potencial muito grande e inexplorado. Estima-se que o Brasil perca cerca mais de 5 bilhões de dólares por ano com o tráfico de animais, produtos da flora e de conhecimentos das comunidades tradicionais.
Geralmente associa-se a biopirataria com as indústrias farmacêuticas e princípios ativos de medicamentos. Mas, embora esse comércio movimente as maiores cifras (o mercado de remédios baseados em plantas medicinais lucra algo em torno de U$400 bilhões por ano; e do Brasil saem anualmente e de forma ilegal, mais de 20 mil extratos de plantas nativas), ele não é a única forma de exploração. A extração ilegal de madeira também figura como biopirataria.
Infelizmente, a reação brasileira ainda é incipiente. Por enquanto há apenas uma Medida Provisória (N. 2.186) sobre o assunto, criada logo após a conclusão da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) de 2003 que investigou a biopirataria no Brasil, porém sem grandes sucessos. Entretanto, é difícil dizer se essa MP ajudou ou piorou ainda mais a situação. A biopirataria ainda não é considerada como crime e a partir da MP o acesso a qualquer recurso genético depende da autorização da União. Ou seja, a MP não pune os praticantes da biopirataria e ainda tornou mais difícil o acesso dos pesquisadores brasileiros aos recursos genéticos.
Alguns dos recursos brasileiros pirateados por indústrias de outros países são os seguintes: o caso mais clássico é o doaçaí, que chegou a ser patenteado pela empresa japonesa K. K. Eyela Corporation, mas que devido à pressão de diversas ONGs e da mídia, teve sua patente caçada pelo governo japonês (isso depois de mais de um ano…); o segundo caso famoso é o do veneno de jararaca que teve o princípio ativo descoberto por um brasileiro. Mas o registro acabou sendo feito por uma empresa americana (Squibb) que usou o trabalho e patentou a produção de um medicamento contra a hipertensão (o Captopril) nos anos 70.
No primeiro caso houve sucesso (mesmo que demorado) porque a patente havia sido feita recentemente, após a Convenção Sobre Diversidade Biológica. Mas, nos casos como o segundo, em que as patentes são antigas as chances de que isso ocorra são praticamente nulas e, como a maior parte dos recursos biopirateados vai para grandes e multimilionárias empresas e ainda não há legislação no Brasil que defina a biopirataria como crime, recorrer acaba sendo uma ação dispendiosa e quase sempre infrutífera.

terça-feira, 25 de junho de 2013

                                                Terra Cansada

                                                                                               
                   
Terra, é um planeta que pede socorro
Mas ninguém atende.
Terra não que poluição,
não que resíduos
e nem que água contaminada

Terra que reciclagem,
que amor e poucos resíduos.
Então pense nisso.

Autores da poesia : Criadores do blog (Projeto Terra Nova)







Nós vivemos em uma sociedade de consumo que usa muitos produtos e depois se desfaz deles. O lixo doméstico não é retirado com rapidez das casas e atrai insetos e ratos. O lixo industrial, por sua vez, é responsável pela poluição provocada pelas chaminés e esgotos das fábricas.
O lixo agrícola, principalmente os fertilizantes, quando é jogado fora de forma incorreta, é levado pela água da chuva até rios ou para lençóis freáticos e polui a água.

Os hospitais produzem lixo que pode estar contaminado. Esse lixo, muitas vezes, é descartado da mesma maneira que o lixo doméstico, sem cuidado nenhum. O lixo tecnológico, como pilhas e televisores, deixa vazar cádmio e chumbo, respectivamente, ambos perigosos para a saúde humana.

Para a própria segurança do homem, é preciso diminuir a quantidade de lixo produzida. Para isso, algumas atitudes podem ser adotadas:

  • usar menos produtos perigosos
  • comprar só aquilo que for preciso
  • usar substitutos para as pilhas normais, como pilhas recarregáveis à venda nas lojas de produtos eletrônicos
  • sempre que possível, reciclar ou reutilizar materiais
  • não queimar lixo
  • preferir o uso de papéis reciclados
  • utilizar a frente e o verso das folhas de papel
  • utilizar guardanapos de pano, em vez de guardanapos de papel
  • comprar produtos em embalagens recicláveis ou biodegradáveis
Não é difícil separar o lixo. Na cidade, os sistemas naturais de reciclagem não funcionam adequadamente. Por isso, há uma enorme quantidade de lixo. Mas os processos de reciclagem podem (e devem) começar dentro de casa. Em recipientes diferentes, pode-se separar lixo orgânico do lixo inorgânico.


  fonte : http://www.tomdamata.org.br/homem/olho_lixo.asp
 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Faltam incentivos para a reciclagem de pneus no Brasil, afirma especialista

por Redação EcoD
19 Faltam incentivos para a reciclagem de pneus no Brasil, afirma especialista
Pneu jogado em mangue, em Aracaju. Foto: André Oliveira.
A destinação adequada para os pneus inservíveis ainda deixa a desejar no Brasil, segundo a opinião de Carlos Lagarinhos, engenheiro mecânico que defendeu uma tese de doutorado sobre o assunto na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP).
Apesar de duas resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) obrigarem os fabricantes e importadores a dar uma destinação adequada para pneus que não servem mais, as regras não estão surtindo o efeito desejado, de acordo com Lagarinhos.
“No Brasil, as atividades de reutilização [de pneus] não são regulamentadas e não existem incentivos para a reciclagem ou utilização de matéria-prima de pneus inservíveis [que não servem mais para rodar em automóveis, ônibus e caminhões]”, apontou o especialista à Agência Brasil.
Segundo Lagarinhos, de 2002 a abril de 2011, o descarte inadequado correspondeu a 2,1 milhões de toneladas do produto. Nesse período, os importadores de pneus novos cumpriram 97,03% das metas de descarte estabelecidas, os fabricantes, 47,3% e, os importadores de usados, 12,92%.
No país, é possível encontrar pneus jogados em lixões, rios, ruas e, até mesmo, no quintal das casas, o que pode ocasionar problemas ambientais e, até mesmo, de saúde – o mosquito transmissor da dengue, por exemplo, se reproduz em água parada alojada, muitas vezes, em pneus velhos.
Lagarinhos observou que o alto custo da coleta e do transporte de pneus descartados é a principal dificuldade para a destinação correta desse material. Outro problema levantado pelo pesquisador é que há falta de conhecimento dos consumidores sobre o destino que deve ser dado aos pneus usados.
“Os fabricantes, importadores, revendas e distribuidores não divulgam programas de coleta e destinação dos pneus inservíveis para incentivar o descarte, após a troca, pela população”, observou Lagarinhos. Em São Paulo, por exemplo, ele citou que, apesar dos mais de 6,6 milhões de veículos licenciados, existem apenas quatro pontos de coleta de pneus.
Asfalto-borracha
Uma das saídas apontadas por Lagarinhos como solução para o problema seria o aproveitamento de pneus usados como componente para asfalto. “De 2001 a 2010, somente 4,9 mil quilômetros foram pavimentados com asfalto-borracha. Existe uma série de vantagens para a sua utilização. como aumentar a vida útil do pavimento em 30%, retardar o aparecimento de trincas e selar as já existentes, e aumentar o atrito entre o pneu e o asfalto, entre outros”, explicou.
“Falta incentivo por parte dos governos federal, estaduais e municipais para a utilização do asfalto-borracha na pavimentação de ruas, estradas e rodovias”, acrescentou o pesquisador.
Reciclanip tenta melhorar realidade
Os fabricantes nacionais possuem uma entidade voltada exclusivamente para a coleta e destinação adequada, a Reciclanip, criada em 1999 por representantes das empresas Bridgestone, Goodyear, Michelin e Pirelli, e que a partir de 2010 passou a contar com a Continental.
A entidade afirma ter coletado e destinado, de forma ambientalmente correta, o equivalente a 56,3 milhões de unidades de pneus de carro de passeio (280 mil toneladas) de janeiro a outubro de 2011. Segundo a Reciclanip, levando-se em conta o início do trabalho, no ano de 1999, este número chega a 1,82 milhão de toneladas de pneus inservíveis, que corresponde a 364,3 milhões de pneus de passeio.
Ainda segundo a organização, os fabricantes de pneus investiram US$ 154,4 milhões no programa até outubro de 2011.
A Reciclanip tem hoje 726 pontos de coleta distribuídos em todos os estados e Distrito Federal, onde recolhe os pneus nos pontos de coleta e, de lá, transporta até as empresas de trituração ou de reaproveitamento. Os pontos de coleta são desenvolvidos em parceria com as prefeituras, que cedem os terrenos dentro das normas especifica de segurança e higiene para receber os pneus inservíveis vindos de origens diversas. Para verificar a localização dos pontos de coleta, basta acessar o site da entidade.
* Publicado originalmente no EcoD.
(EcoD)
Fonte : http://envolverde.com.br/sociedade/brasil-sociedade/faltam-incentivos-para-a-reciclagem-de-pneus-no-brasil-afirma-especialista/

Reciclagem de Pneus

Uma forma encontrada para amenizar esse impacto foi a utilização das metodologias de reciclagem e reaproveitamento. Entre elas, a recauchutagem tem sido um mecanismo bastante utilizado para conter o descarte de pneus usados.

O surgimento dos pneus de borracha fez com que fossem substituídas as rodas de madeira e ferro, usadas emcarroças e carruagens desde os primórdios da História. Esse grande avanço foi possível quando o norte-americano Charles Goodyear inventou o pneu ao descobrir, o processo de vulcanização da borracha quando deixou o produto, misturado com enxofre, cair no fogão. Mal sabia ele que sua invensão revolucionaria o mundo. Entre as suas potencialidades industriais, além de ser mais resistente e durável, a borracha absorve melhor o impacto das rodas com o solo, o que tornou o transporte muito mais prático e confortável.
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Porém, juntamente com a revolução no setor dos transportes, a utilização dos pneus de borracha trouxe consigo a problemática do impacto ambiental, uma vez que a maior parte dos pneus descartados está abandonado em locais inadequados, causando grandes transtornos para a saúde e a qualidade de vidas humanas.

Segundo organizações internacionais, a produção de pneus novos está estimada em cerca de 2 milhões por dia em todo o mundo. Já o descarte de pneus velhos chega a atingir, anualmente, a marca de quase 800 milhões de unidades. Só no Brasil são produzidos cerca de 40 milhões de pneus por ano e quase metade dessa produção é descartada nesse período.
Medidas mitigadoras do Impacto Ambiental

Uma forma encontrada para amenizar esse impacto foi a utilização das metodologias de reciclagem e reaproveitamento. Entre elas, a recauchutagem tem sido um mecanismo bastante utilizado para conter o descarte de pneus usados. O Brasil ocupa o 2o lugar no ranking mundial de recauchutagem de pneus, o que lhe confere uma posição vantajosa junto a vários países na luta pela conservação ambiental. Esta técnica permite que o recauchutador, seguindo as recomendações das normas para atividade, adicione novas camadas de borracha nos pneus velhos, aumentando, desta forma, a vida útil do pneu em 100% e proporcionando uma economia de cerca de 80% de energia e matéria-prima em relação à produção de pneus novos.

Em termos de Brasil, o Estado do Paraná se destaca no cenário nacional de reciclagem de pneus, principalmente por estar localizado num ponto estratégico. Segundo Celso Luiz Dallagrana, diretor da Associação dos Recauchutadores de Pneus do Estado do Paraná, pelas suas estradas circulam um grande volume de caminhões que transportam cargas, que serão distribuídas para o restante do país. "Por essas circunstâncias criou-se um pólo de pneus, especialmente em Curitiba, onde, por conseqüência, concentrou-se a maior parte das empresas recauchutadoras de pneus do país", explica o diretor.

Para Dallagrana, em vista do trabalho que o recauchutador executa e sua importante participação em prol da reciclagem, essa atividade precisa ser mais valorizada no país. "O objetivo principal da recauchutagem, sem dúvida, é proteger o meio ambiente. Portanto, necessita-se de mais incentivos, tanto por parte do governo, através de legislações competentes e linhas de créditos específicas, quanto por parte da sociedade em geral, que ainda não está conscientizada sobre a importância do trabalho que desenvolvemos", declara o diretor. Além disso, Dallagrana atenta para influência significativa que a recauchutagem exerce no âmbito social, já que uma empresa recauchutadora chega a empregar 20 funcionários, em média. Esse ramos brasileiro é o segundo maior no mundo e só perde para os Estados Unidos."No entanto, falta ainda um maior esclarecimento por parte do setor para que o mercado reaproveite esse material,a exemplo do que já acontece com a reciclagem de papel e de alumínio", conta Dallagrana.

As indústrias de reciclagem que utilizam o material proveniente do processo de recauchutagem para confecção de novos produtos também exercem um papel importante nesse contexto. No Paraná, a Ecija Comercial Exportadora e Importadora de Manufaturados Ltda., fundada em 1992, é uma das pioneiras nesta categoria. "Compra-se resíduos de borracha provenientes dos pneus e sucata de câmara de ar de pneus usados e envia-se para uma empresa com a qual temos parceria, na Holanda, que transforma e revende para fábricas de artefatos de borracha, para empresas que aplicam asfalto e para fábricas de pneus que os utilizarão como parte no composto de novos pneus.", explica Jacinto Padilla, sócio-diretor da Ecija e representante brasileiro da ITRA - Associação Americana dos Recauchutadores e Recicladores de Borracha.

Segundo Padilla, existem dois tipos de pneus: os radiais e os diagonais. O pneu radial tem uma estrutura interna de aço, o que dificulta um pouco mais o processo de reciclagem, assim como exige máquinas mais sofisticadas para fazer a separação do aço, incorrendo num custo mais alto para a trituração. Já o pneu do tipo diagonal, que tem uma estrutura interna à base de tecidos, é bem mais fácil de reciclar. Porém, a tendência é que tenhamos um crescimento na utilização de pneus do tipo radial, cujos investimentos para reciclagem são maiores.

Conforme Padilla, o material proveniente da reciclagem dos pneus existe em abundância, assim com há também um grande mercado consumidor para esses produtos. No entanto, é um processo pouco conhecido e divulgado. Essa é uma das razões que o leva a exportar sua produção. Em termos internacionais, a reciclagem do pneu tem um potencial impressionante. É uma questão levada muito a sério pelos empresários estrangeiros. E o nosso produto desperta interesse porque, além de possuir uma caracetrística técnica específica, a tecnologia utilizada para a reciclagem é bastante moderna.

Ao exportar, conforme Padilla, reduz-se o volume de resíduos que podem ser descartados de forma inadequada, uma vez que a empresa manipula cerca de 5 mil toneladas de resíduos por ano. Se houvesse uma conscientização efetiva no Brasil, esse número poderia até triplicar. As estimativas atuais demonstram que o resíduo gerado na produção da indústria da borracha no Brasil e que é jogado fora gera um prejuízo em torno de US$ 38 milhões de dólares. Para viabilizar o aumento dessa atividade seria interessante que houvesse incentivo econômico e uma legislação que estimulasse a aplicação desses resíduos reciclados nos compostos de outros produtos, exigindo, inclusive, que os fabricantes utilizassem uma porcentagem de borracha reciclada em seus produtos.

As entidades que congregam as empresas de recauchutagem e reciclagem de pneus no Brasil têm empreendido várias ações para promover a importância da atividade. Entre elas, destaca-se a criação de um Grupo de Trabalho composto de representantes destes organismos, para atuar junto ao Inmetro - Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial na elaboração de uma norma que garanta a qualidade, tanto do pneu novo quanto do pneu recauchutado, fabricado no Brasil. Segundo Alexandre Moreira, diretor da ABR - Associação Brasileira de Recauchutagem e representante da entidade neste grupo de trabalho, já houve a criação de uma norma com esse objetivo. Assim, o Inmetro visa garantir que o pneu reformado também tenha o mesmo padrão de qualidade técnica. Este trabalho foi dividido em dois setores: veículo de passeio e o veículo de transporte de carga e passageiro. Para ele, a participação das entidades e demais categorias empresariais do setor tem sido bastante atuante.

Visando diminuir o passivo ambiental dos pneus inservíveis no país, o Conama - Conselho Nacional do Meio Ambiente publicou a Resolução No 258, de 26 de Agosto de 1999, que trata da destinação final, de forma ambientalmente adequada e segura, dispondo sobre a reciclagem, prazos de coleta, entre outros fatores. Segundo Paulo Moreira, vice-presidente da ABR, a publicação da Resolução, impondo que as empresas fabricantes e produtoras façam a coleta e dêem uma destinação final ambientalmente adequada aos resíduos, empreende metas progressivas para que o setor a cumpra num prazo relativamente grande. Em 2005, o processo estará bastante avançado e espera-se alcançar um patamar de quase 120% da reciclagem dos inservíveis. Desta forma, chegaremos a uma relação crescente da reciclagem, de modo a liquidar com o passivo ambiental de pneus no país.

Como é o processo de reciclagem de pneus
O processo de recuperação e regeneração dos pneus exige a separação da borracha vulcanizada de outros componentes (como metais e tecidos, por exemplo). Os pneus são cortados em lascas e purificados por um sistema de peneiras. As lascas são moídas e depois submetidas à digestão em vapor d'água e produtos químicos, como álcalis e óleos minerais, para desvulcanizá-las. O produto obtido pode ser então refinado em moinhos até a obtenção de uma manta uniforme ou extrudado para a obtenção de grânulos de borracha. Este material tem várias utilidades: cobrir áreas de lazer e quadras esportivas, fabricar tapetes para automóveis; passadeiras; saltos e solados de sapatos; colas e adesivos; câmaras de ar; rodos domésticos; tiras para indústrias de estofados; buchas para eixos de caminhões e ônibus, entre outros produtos.

Fonte: Boletim Informativo da Bolsa de Reciclagem Sistema FIEP Ano I - N·mero 3 - JUL/AGO - 2001 website: http://www.cetsam.senai.br/bolsa

domingo, 23 de junho de 2013

A poluição e a diminuição da camada de ozônio[editar]

Água poluída
camada de ozônio é uma região existente na atmosfera que filtra a radiação ultravioleta provinda do Sol. Devido processo de filtragem, os organismos da superfície terrestre ficam protegidos das radiações.
ozonosfera é formada pelo gás ozônio, que é constituído de moléculas de oxigênio que sofrem um rearranjo a partir da radiação ultravioleta que penetra na atmosfera.
A exposição à radiação ultravioleta afeta o sistema imunológico, causa cataratas e aumenta a incidência de câncer de pele nos seres humanos, além de atingir outras espécies.
A diminuição da camada de ozônio está ocorrendo devido ao aumento da concentração dos gases CFC (cloro-flúor-carbono) presentes no aerossol, em fluidos de refrigeração que poluem as camadas superiores da atmosfera atingindo a estratosfera.

FONTE : Wikipedia

Países emissores de gases do efeito estufa[editar]

  1. Estados Unidos 69,0%
  2. China 11,9 %
  3. Indonésia 7,4%
  4. Brasil 5,85%
  5. Rússia 4,8%
  6. Índia 4,5%
  7. Japão 3,1%
  8. Alemanha 2,5 %
  9. Malásia 2,1%
  10. Canadá 1,8%
O Brasil ocupa o 16º lugar entre os países que mais emitem gás carbônico para gerar energia. Mas se forem considerados também os gases do efeito estufa liberados pelas queimadas e pela agropecuária, o país é o quarto maior poluidor (em % das emissões totais de gases do efeito estufa).

Fonte : Wikipédia

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