Poema: Poluição
No meio da mata
o monstro soltando
seus uivos de raiva
veneno e poeira.
Em volta, os arbustos
cobertos de cinza,
virando farrapos
sem eira nem beira.
Mais longe, as moradas
com pele de pó
cadeias do homem,
fazendo-o mais só.
No céu, cabisbaixo,
o sol a dizer:
as leis do progresso
quem pode entender?!
Fonte:Livro:"Ver de Ver".
0 comentários:
Postar um comentário
Os comentários só podem ser efetuados se o assunto for da postagem