sábado, 7 de junho de 2014

Aviso!!

Não iremos postar neste blog até o dia 07/07/2014


Segundo pesquisadores, mudanças climáticas já causam queda da produtividade agrícola

Avaliação é de Jerry Hatfield, diretor do Laboratório Nacional de Agricultura e Meio Ambiente do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos

As mudanças climáticas têm causado alterações nas fases de reprodução e de desenvolvimento de diferentes culturas agrícolas, entre elas milho, trigo e café. E os impactos dessas alterações já se refletem na queda da produtividade no setor agrícola em países como Brasil e Estados Unidos.
A avaliação foi feita por pesquisadores participantes do Workshop on Impacts of Global Climate Change on Agriculture and Livestock, realizado no dia 27 de maio, no auditório da FAPESP.
Promovido pelo Programa FAPESP de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais, o objetivo do evento foi reunir pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos para compartilhar conhecimentos e experiências em pesquisas sobre o impactos das mudanças climáticas globais na agricultura e na pecuária.
“Sabemos há muito tempo que as mudanças climáticas terão impactos nas culturas agrícolas de forma direta e indireta”, disse Jerry Hatfield, diretor do Laboratório Nacional de Agricultura e Meio Ambiente do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês). “A questão é saber quais serão o impacto e a magnitude dessas mudanças nos diferentes países produtores agrícolas”, disse o pesquisador em sua palestra no evento.
De acordo com Hatfield, um dos principais impactos observados nos Estados Unidos é a queda na produtividade de culturas como o milho e o trigo. O país é o primeiro e o terceiro maior produtor mundial desses grãos, respectivamente. “A produção de trigo [nos Estados Unidos] não atinge mais grandes aumentos de safra como os obtidos entre as décadas de 1960 e 1980”, afirmou.
Uma das razões para a queda de produtividade dessa e de outras culturas agrícolas no mundo, na avaliação do pesquisador, é o aumento da temperatura durante a fase de crescimento e de polinização.
As plantas de trigo, soja, milho, arroz, algodão e tomate têm diferentes faixas de temperatura ideal para os períodos vegetativo – de germinação da semente até o crescimento da planta – e reprodutivo – iniciado a partir da floração e formação de sementes.
O milho, por exemplo, não tolera altas temperaturas na fase reprodutiva. Já a soja é mais tolerante a temperaturas elevadas nesse estágio, comparou Hatfield.
O que se observa em diferentes países, contudo, é um aumento da frequência de dias mais quentes, com temperatura até 5 ºC mais altas do que a média registrada em anos anteriores, justamente na fase de crescimento e de polinização.
“Observamos diversos casos de fracasso na polinização de arroz, trigo e milho em razão do aumento da temperatura nessa fase. E, se o aumento de temperatura ocorrer com déficit hídrico, o impacto pode ser exacerbado”, avaliou.
Segundo Hatfield, a temperatura noturna mínima tem aumentado mais do que a temperatura máxima à noite. A mudança causa impacto na respiração de plantas à noite e reduz sua capacidade de fotossíntese durante o dia, apontou.
Pesquisas com milho
Em um estudo realizado no laboratório de Hatfield no USDA em um rizontron – equipamento para a análise de raízes de plantas no meio de cultivo –, pesquisadores mantiveram três diferentes variedades de milho em uma câmara 4 ºC mais quente do que outra com temperatura normal, para avaliar o impacto do aumento da temperatura nas fases vegetativa e reprodutiva da planta.
“Constatamos que a fisiologia da planta é muito afetada por aumento de temperatura principalmente na fase reprodutiva”, contou o pesquisador.
Em outro experimento, os pesquisadores mantiveram uma variedade de milho cultivada nos Estados Unidos em uma câmara com temperatura 3 ºC acima da que a planta tolera na fase de crescimento, em que é determinado o tamanho da espiga.
O aumento causou uma redução de 15 dias no período de preenchimento dos grãos de milho e interrupção na capacidade da planta de completar esse processo, o que se refletiu em queda de produtividade.
“Observamos que, se as plantas forem expostas a uma temperatura noturna relativamente alta no período de preenchimento dos grãos, essa fase de desenvolvimento é interrompida”, afirmou Hatfield.
“O problema não é a temperatura média a que a planta pode ficar exposta na fase reprodutiva, mas a temperatura mínima. Precisamos entender melhor essa interação das culturas agrícolas com o ambiente e o clima para aumentar a resiliência delas à elevação da temperatura e à frequência de eventos climáticos extremos”, avaliou.
Impactos no Brasil
No Brasil, as mudanças climáticas já modificam a geografia da produção agrícola, afirmou Hilton Silveira Pinto, diretor do Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
O ano passado foi o mais seco desde 1988 – quando o Cepagri iniciou suas medições climáticas. Registrou-se uma média de 1.186 milímetros de chuva contra 1.425 milímetros observados nos anos anteriores. O mês mais crítico do ano foi dezembro, quando choveu 83 milímetros. A média para o mês é 207 milímetros, comparou Silveira Pinto.
“O final de ano muito seco atrapalhou bastante a agricultura em São Paulo, porque a época de plantio dos agricultores daqui é justamente no período entre outubro e novembro”, disse Silveira Pinto durante sua palestra.
“O plantio de algumas culturas deverá ser atrasado, porque há uma variabilidade bastante sensível no regime pluviométrico das áreas em que determinadas culturas podem ser plantadas”, afirmou.
Segundo o pesquisador, a partir dos anos 2000 não foi registrada mais geada em praticamente nenhuma região de São Paulo, evidenciando um aumento da temperatura no estado.
Um reflexo dessa mudança é a migração da produção do café em São Paulo e Minas Gerais para regiões mais elevadas, com temperaturas mais propícias para o florescimento da planta. A cada 100 metros de altitude, a temperatura diminui cerca de 0,6 ºC, segundo Silveira Pinto.
Durante o período de florescimento do café, quando os botões florais tornam-se grãos de café, a planta não pode ser submetida a temperaturas acima de 32 ºC. Apenas uma tarde com essa temperatura nesse período é suficiente para que a flor seja abortada e não forme o grão.
“O registro de temperaturas acima de 32 ºC tem ocorrido com mais frequência na região cafeeira de São Paulo. Com o aquecimento global, deverá aumentar entre 5 e 10 vezes a incidência de tardes quentes no florescimento da planta”, disse Silveira Pinto. “Isso pode fazer com que não seja mais viável produzir café nas partes mais baixas de São Paulo nas próximas décadas.”
“A produção do café no Brasil deve migrar para a Região Sul”, afirmou. “O café brasileiro deverá ser produzido nos próximos anos em estados como Paraná e Santa Catarina.”

Faça um mural usando rolhas

Tá sobrando muita rolha na sua casa? Se você não quiser fazer um jardim de rolhas para colocar na geladeira (veja mais aqui), você pode reaproveitá-las para criar um mural bem legal.
Poucos materiais serão necessários. Você vai precisar de uma prancheta de madeira, de um estilete, de alfinetes (estilizados, de preferência) e de um pouco de cola.
Basta cortar as rolhas lateralmente e colá-las na prancheta. Depois que a cola secar, coloque alfinetes para prender as fotos nas rolhas. O efeito chama atenção.
Para aprender mais detalhadamente como fazer, confira o vídeo abaixo do canalManual do Mundo:
Fonte : www.ecycle.com.br

Designers transformam caixas de papelão em mochilas e mesas para crianças carentes

Iniciativa teve a finalidade de auxiliar estudos em zonas rurais da Índia

A Índia é um país que, apesar de ter muitas riquezas, sofre com a má distribuição de renda. Há muitos jovens nas regiões rurais que carecem de materiais básicos, como mochilas e mesas de estudo. Sem tais itens, o processo de aprendizagem fica comprovadamente debilitado, sem contar os possíveis problemas das costas devido à má postura.
Membros da ONG indiana Aarambh bolaram um jeito de tentar amenizar esses problemas. Convidaram designers para criarem uma solução de baixo custo e eficiente para as crianças. E a melhor ideia foi transformar caixas de papelão em mochilas, que depois se transformam em mesas.
Apesar de a ideia parecer absurda, ela funcionou muito bem.
O problema acontece no caso de chuva, já que o papelão não é muito resistente à água. A equipe trabalha para encontrar novos materiais que possam ser impermeáveis, mas os testes ainda não foram finalizados.
Fonte: EcoD

Pesquisa afere dados sobre consumo consciente: 51,9% não separam lixo para reciclagem

Outras práticas não sustentáveis também foram aferidas

A divulgação de alguns dados de uma pesquisa sobre consumo consciente revelou que certas práticas pouco sustentáveis dos brasileiros ainda são bem comuns, como limpar a calçada usando a mangueira e não separar o lixo para reciclagem.
A pesquisa foi produzida pelo Instituto Ipsos e pela Fecomércio do Rio de Janeiro. Por enquanto, apenas os seguintes dados foram revelados:
• 25% limpam calçada usando mangueira;
• 20,5% lavam o carro com mangueira;
• 10,3% não fecham a torneira para escovar os dentes;
• 8,7% abandonam a luz acessa ao sair de um cômodo;
• 51,9% não separam lixo para reciclagem.
Mil brasileiros, em 70 cidades de nove Regiões Metropolitanas, participaram da pesquisa.
É possível perceber que, dentre os hábitos que são claramente "pouco conscientes", a porcentagem de indivíduos que têm tais hábitos é sempre igual ou inferior a 1/4 da população. A única meta destoante é com relação à separação de lixo para reciclagem - prática que não depende apenas de uma atitude individual, mas também de condições proporcionadas por governos e empresas para que se efetue.
Fonte : www.ecycle.com.br

Sistema promete despoluir rios de forma rápida, barata e preservando a paisagem natural

Batizado de Biomatrix, ele integra animais e plantas à despoluição

Despoluir rios de forma barata, rápida e preservando a paisagem natural. Esse é o sonho de qualquer projeto de recondicionamento de corpos hídricos e é justamente o que promete o novo sistema desenvolvido na Inglaterra, o Biomatrix Water Technology.
Ele é uma obra de engenharia flutuante de baixo custo que pode ser instalada em reservatórios, canais e lagos contaminados. Além disso, ainda pode ser adaptado para outros usos, como pontes flutuantes, ilha de habitat de pássaros, passarelas, obras de arte públicas ou sítio de ancoragem de barcos totalmente integrados ao processo de tratamento.
Fonte: EcoD

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Dia 3 de junho foi aniversário de 1 ano deste blog

Antes de ontem foi o aniversário deste blog com 1 ano de mitos sucessos e mais de 12.000 visualizações do blog .
O blog completou um ano com :

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Imagens - Dia Mundial do Meio Ambiente





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