sábado, 29 de março de 2014

São Paulo é sede nacional da Hora do Planeta 2014


No sábado, 29 de março, um interruptor gigante instalado na Praça Victor Civita apagará, simbolicamente, as luzes de todas cidades brasileiras participantes do movimento e iniciar oficialmente a Hora do Planeta no Brasil. Pela primeira vez, São Paulo será a sede nacional do projeto, maior movimento mundial contra o aquecimento global, promovido no país pela organização ambientalista WWF-Brasil.

Os participantes estão convidados a demonstrar sua preocupação com o planeta levando velas, lanternas e cartazes. “O evento oficial é o momento de reunirmos parceiros, apoiadores e a população em geral em torno desse grande ato simbólico que une mais de 7000 cidades no mundo todo”, afirma a superintendente de Comunicação, Marketing e Engajamento do WWF-Brasil, Renata A. Soares, lembrando que esse ano a Hora do Planeta tem como mensagem “Use seu poder para salvar o planeta”, um estímulo para engajar as pessoas no movimento e simbolizar que todos nós temos poder para fazer mudanças. Renata também cita o importante apoio dos atores Tainá Müller e Reynaldo Gianecchini, que esse ano são os embaixadores oficiais da Hora do Planeta no Brasil.
I
Hora do Planeta em São Paulo
29/03/2014, das 19h30 às 22h

Praça Victor Civita
Rua Sumidouro, 580, 05428-010 São Paulo-SP
Saiba mais


O que é Hora do Planeta?
Hora do Planeta tem como objetivo incentivar uma comunidade global interconectada para compartilhar as oportunidades e os desafios da criação de um mundo sustentável. É um ato simbólico promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o meio ambiente, apagando as suas luzes durante sessenta minutos.
Saiba mais: http://www.wwf.org.br/participe/horadoplaneta/

Fonte : www.akatu.org.br

Sem reciclar todo PET nacional, Brasil importa o resíduo

Atrás apenas do Japão, Brasil é o segundo país do mundo que mais recicla garrafas PET, mas nível de reaproveitamento do material ainda não satisfaz a demanda interna; indústria têxtil é a que mais usa
“Na natureza, nada se perde, nada se cria. Tudo se transforma”, já dizia Antoine-Laurent de Lavoisier, químico francês do século 18. Nossa sociedade finalmente resolveu dar ouvidos ao cientista. Tanto é assim que o Brasil é hoje o segundo pais em reciclagem de garrafas de politereflalato de etileno, o popular PET, atrás apenas do Japão, de acordo com o senso divulgado em 2008 pela Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet).
Atualmente são recicladas no Brasil 253 mil toneladas do material, o que corresponde a um reaproveitamento de quase 55%, taxa que supera a dos EUA (que recicla 23,5%), Argentina (27%), Europa (40%) e México (15%).











Mas, enquanto 45% do PET reciclável ainda são desperdiçados em lixões e aterros ou são largados no solo, em rios e mares, o Brasil importa esse tipo de resíduo. Para completar a demanda por matéria-prima, nossas indústrias compram PET usado de outros países.
Brasil: produção, descarte e reciclagem de PET, 1994 - 2008
Ano
Produção para Embalagens (mil t)
Descarte não reciclado
(mil t)
Reciclado
(mil t)
Índice (%) de
Reciclagem
1994
80
67
13
16,3
1995
120
102
18
15,0
1996
150
128
22
14,7
1997
185,7
155,7
30
16,2
1998
223,6
183,6
40
17,9
1999
244,8
194,8
50
20,4
2000
255,1
188,1
67
26,3
2001
270
181
89
33,0
2002
300
195
105
35,0
2003
330
188,5
141,5
42,9
2004
360
193
167
46,4
2005
374
200
174
46,5
2006
378
184
194
51,3
2007
432
201
231
53,5
2008
462
209
253
54,8
Variação (%)
480
210
1.850
-
Fonte: Abipet (Associação Brasileira da Indústria do PET)
O aumento da reciclagem no país desde 1994 foi de 1.850%, ou seja, o Brasil recicla hoje quase 20 vezes mais do que reciclava no século passado; foram 253 mil toneladas recicladas em 2008, ante apenas 13 mil em 1994.
O índice de reciclagem de PET, no entanto, precisa melhorar, porque o país consome hoje quase seis vezes mais PET para produzir embalagens novas, portanto, sobra mais PET hoje do que sobrava no século passado. O consumo em 2008 chegou a 462 mil toneladas contra 80 mil em 1994. Isso resulta num descarte não reciclado de 209 mil toneladas de PET, volume quase três vezes superior ao descarte de 67 mil toneladas de 1994.
“A importação de sucata revela uma falha muito grave, uma falência das instituições brasileiras e da organização dos municípios para a reciclagem do lixo”, alertou o especialista em lixo e reciclagem Sabetai Calderoni, em entrevista ao programa Bom dia Brasil, da TV Globo, exibido no dia 12 de abril.
Para Heloisa Mello, gerente de operações do Instituto Akatu, consumidores e empresas no Brasil já realizam esse tipo de ação, mas é fundamental que esse número cresça para melhorar ainda mais esse panorama. “Hoje existem várias iniciativas de empresas e de outras organizações que realizam ações de coleta seletiva e a reciclagem, mas nosso foco continua sendo a sensibilização e educação do consumidor. Queremos que ele tenha consciência de seu poder de consumo, partindo para ações práticas e escolhas de consumo que causem menos impactos possíveis ao meio ambiente.”
A produção a partir de materiais reciclados permite uma exploração mais sustentável dos recursos naturais, já que o reuso e a reciclagem de produtos evitam a extração de novas matérias-primas de fontes naturais, além de economizar recursos, como água e energia, necessários na fase de produção. No caso das garrafas PET – que estima-se levam mais de 500 anos para se decompor na natureza –, a produção da resina a partir de material reciclado consome apenas 3% de energia originalmente necessária para produção da resina virgem, segundo a Abipet.
Indústria Têxtil é a mais beneficiada
Apesar de ser mais conhecido como matéria prima de fibra têxtil para confecção de vestuário, mantas e cobertores, é bom lembrar que a lista de possibilidades de aplicação da garrafa PET reciclada se estende a brinquedos, enfeites, utensílios domésticos como baldes, vassouras, prendedores de roupas, carpetes e forrações (100% das montadoras de automóveis no Brasil utilizam carpetes de PET reciclado).
No Brasil, a indústria têxtil é a que mais se beneficia da reciclagem de garrafas PET. Do volume reciclado em 2008 (dados mais recentes), 38% foram absorvidos pelo setor e esse número vem crescendo a cada ano.
Para produção de roupas, o PET reciclado é transformado em fibras que produzem um tecido forte, mas macio. Em geral, elas são combinadas com algodão, que dá um toque ainda mais confortável. A estudante de relações públicas Alice Alves dos Santos, 23 anos, já comprou esse tipo de roupa em São Paulo. “Eles estavam fazendo uma campanha ambientalista. A camiseta era bonitinha e achei a iniciativa muito legal. Tenho certeza de que, se eles não falassem que a matéria-prima era PET, não daria para saber, elas são confortáveis, como qualquer outra roupa”, conta. 

Fonte : http://www.akatu.org.br/

Tipos de plástico


Identificação, principais aplicações e benefícios
Utilizados em quase todos os setores da economia, tais como: construção civil, agrícola, de calçados, móveis, alimentos, têxtil, lazer, telecomunicações, eletroeletrônicos, automobilísticos, médico-hospitalar e distribuição de energia.
Nestes setores, os plásticos estão presentes nos mais diferentes produtos, a exemplo dos geossintéticos, que assumem cada vez maior importância na drenagem, controle de erosão e reforço do solo de aterros sanitários, tanques industriais, entre outras utilidades.
O setor de embalagens para alimentos e bebidas vem se destacando pela utilização crescente dos plásticos, em função de suas excelentes características, entre elas: transparência, resistência, leveza e atoxidade.
Os plásticos são reunidos em sete grupos ou categorias:
O símbolo da reciclagem com um número ou uma sigla no centro, muitas vezes encontrado no fundo dos produtos, identifica o plástico utilizado.
  PET - polietileno tereftalato
Produtos
Frascos e garrafas para uso alimentício/hospitalar, cosméticos, bandejas para microondas, filmes para áudio e vídeo, fibras têxteis, etc.

Benefícios

Transparente, inquebrável, impermeável, leve.
  PEAD - polietileno de alta densidade
Produtos
Embalagens para detergentes e óleos automotivos, sacolas de supermercados, garrafeiras, tampas, tambores para tintas, potes, utilidades domésticas, etc.

Benefícios

Inquebrável, resistente a baixas temperaturas, leve, impermeável, rígido e com resistência química.
  PVC - policloreto de vinila
Produtos
Embalagens para água mineral, óleos comestíveis, maioneses, sucos. Perfis para janelas, tubulações de água e esgotos, mangueiras, embalagens para remédios, brinquedos, bolsas de sangue, material hospitalar, etc.

Benefícios

Rígido, transparente, impermeável, resistente à temperatura e inquebrável.
  PEBD/PELBD - polietileno de baixa densidade/polietileno linear de baixa densidade
Produtos
Sacolas para supermercados e boutiques, filmes para embalar leite e outros alimentos, sacaria industrial, filmes para fraldas descartáveis, bolsa para soro medicinal, sacos de lixo, etc.

Benefícios

Flexível, leve transparente e impermeável.
  PP - polipropileno
Produtos
Filmes para embalagens e alimentos, embalagens industriais, cordas, tubos para água quente, fios e cabos, frascos, caixas de bebidas, autopeças, fibras para tapetes utilidades domésticas, potes, fraldas e seringas descartáveis, etc.

Benefícios

Conserva o aroma, inquebrável, transparente, brilhante, rígido e resistente a mudanças de temperatura.
  PS - poliestireno
Produtos
Potes para iogurtes, sorvetes, doces, frascos, bandejas de supermercados, geladeiras (parte interna da porta), pratos, tampas, aparelhos de barbear descartáveis, brinquedos, etc.

Benefícios

Impermeável, inquebrável, rígido, transparente, leve e brilhante.
  Outros
 
 Neste grupo encontram-se, entre outros, os seguintes plásticos: ABS/SAN, EVA, PA e PC.
Produtos 
Solados, autopeças, chinelos, pneus, acessórios esportivos e náuticos, plásticos especiais e de engenharia, CDs, eletrodomésticos, corpos de computadores, etc.

Benefícios

flexibilidade, leveza, resistência à abrasão, possibilidade de design diferenciado.



Fonte : www.plastivida.org.br

Alumínio: Infinitamente Reciclável

A reciclagem de alumínio é feita tanto a partir de sobras do próprio processo de produção, como de sucata gerada por produtos com vida útil esgotada

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A reciclabilidade é um dos atributos mais importantes do alumínio. Qualquer produto produzido infinitas vezes, sem perder suas qualidades no processo de reaproveitamento, ao contrário de outros materiais. O exemplo mais comum é o da lata de alumínio para bebidas, cuja sucata transforma-se novamente em lata após a coleta e refusão, sem que haja limites para seu retorno ao ciclo de produção. Esta característica possibilita uma combinação única de vantagens para o alumínio, destacando-se, além da proteção ambiental e economia de energia, o papel multiplicador na cadeia econômica.

A reciclagem de alumínio é feita tanto a partir de sobras do próprio processo de produção, como de sucata gerada por produtos com vida útil esgotada. De fato, a reciclagem tornou-se uma característica intrínseca da produção de alumínio, pois as empresas sempre tiveram a preocupação de reaproveitar retalhos de chapas, perfis e laminados, entre outros materiais gerados durante o processo de fabricação.
Este reaproveitamento de sobras do processo pode ocorrer tanto interna como externamente, por meio de terceiros ou refusão própria. Em qualquer caso representa uma grande economia de energia e matéria-prima, refletindo-se em aumento da produtividade e redução da sucata industrial.
A reciclagem de produtos com vida útil esgotada, por sua vez, depende do tempo gasto entre seu nascimento, consumo e descarte. Isto é chamado de ciclo de vida de um produto, que pode ser de 45 dias, como no caso da lata, até mais de 40 anos, no caso de cabos de alumínio para transmissão de energia elétrica. Em qualquer caso, o alumínio pode ser reciclado infinitas vezes.

Quanto mais curto for o ciclo de vida de um produto de alumínio, mais rápido será o seu retorno à reciclagem. Por isso, os volumes de reciclagem da indústria alcançaram índices expressivos, com a entrada da lata de alumínio no mercado.


Multiplicador na cadeia econômica

O índice de reciclagem de latas de alumínio no País atingiu a marca de 78% em 2000, o segundo maior do mundo, superado apenas pelo Japão, determinado a expansão de um setor quase sempre marginalizado na economia, mas que movimenta volumes e valores respeitáveis: o da coleta e comercialização de sucata.

Essa atividade assume um papel multiplicador na cadeia econômica, que reúne desde as empresas produtoras de alumínio e seus parceiros, até recicladores, sucateiros e fornecedores de insumos e equipamentos para a indústria de reciclagem.

Trata-se de um setor que tem estimulado o desenvolvimento de novos segmentos, como o de fabricantes de máquinas para amassar latas, prensas e coletores e que atrai ainda ambientalistas e gestores das instituições públicas e privadas, envolvidos no desafio do tratamento e reaproveitamento de resíduos e também beneficia milhares de pessoas, que retiram da coleta e reciclagem sua renda familiar.

Não é para menos que o mercado brasileiro de sucata de lata de alumínio movimenta hoje mais de US$100 milhões anuais.


Reflexos Ambientais e Sociais

A reciclagem de alumínio cria uma cultura de combate ao desperdício. Difunde e estimula o hábito do reaproveitamento de materiais, com reflexos positivos na formação da cidadania e no interesse pela melhoria da qualidade de vida da população.

O alto valor agregado do alumínio desencadeia um benefício indireto para outros setores, como o plástico e o papel. A valorização do alumínio para o sucateiro torna atraente sua associação com coletas de outros materiais de baixo valor agregado e grande impacto ambiental. Além disso, a perspectiva de reaproveitamento permanente chama a atenção da sociedade por produtos e processos limpos, criando um comportamento mais renovável em relação ao meio ambiente no País.

Benefícios da Reciclagem de Alumínio
Econômicos e SociaisAmbientais
  • Assegura renda em áreas carentes, constituindo fonte permanente de ocupação e remuneração para mão-de-obra não qualificada.
  • Injeta recursosnas economias locais através da criação de empregos, recolhimentos de impostos e desenvolvimento do mercado.
  • Estimula outros negócios, por gerar novas ativodades produtivas (máquinas e equipamentos especiais)
  • Favorece o desenvolvimento da consciência ambiental, promovendo um comportamento responsável em relação ao meio ambiente, por parte das empresas e dos cidadões.
  • Incentiva a reciclegem de outros materiais, multiplicando ações em virtude do interesse que desperta por seu maior valor agregado.
  • Reduz o volume de lixo gerado, contribuindo para a solução da questão do tratamento de resíduos resultantes do consumo.


Os Índices de Reciclagem de Alumínio no Brasil
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Em 2002, o Brasil reciclou 253.500 toneladas de alumínio, equivalente a 35% do consumo doméstico, ficando acima da média mundial de 33%. Além disso, o país lidera a reciclagem de latas de alumínio, tendo alcançado o índice de 87%, mantendo o País como campeão na reciclagem de latas de alumínio entre os países onde esta atividade não é obrigatória por lei, posição conquistada em 2001, quando o índice brasileiro alcançou 85% e superou o do Japão, que liderava o ranking até então. O índice do Japão relativo a 2002 será divulgado em julho e deverá confirmar a liderança brasileira.

O índice de 87% corresponde a um volume de 121,1 mil toneladas de latas de alumínio, ou 9 bilhões de unidades, aproximadamente. Os números indicam um crescimento de 2,6% sobre o volume coletado em 2001, que foi de 118,0 mil toneladas (aproximadamente, 8,7 bilhões de unidades). Desde 1998, quando ultrapassou pela primeira vez o índice dos Estados Unidos (63% contra 55%), o índice brasileiro vem apresentando crescimento médio de 10% ao ano.


Reciclagem de Alumínio             

No Brasil, a reciclagem de latas de alumínio envolve mais de 2.000 empresas de sucata, de fundição secundária de metais, transportes e crescentes parcelas da população, representando todas as camadas sociais - dos catadores até classes mais altas.

As latas coletadas são recicladas e transformadas em novas latas, com grande economia de matéria-prima e energia elétrica.

A cada quilo de alumínio reciclado, cinco quilos de bauxita (minério de onde se produz o alumínio) são poupados. Para se reciclar uma tonelada de alumínio, gasta-se somente 5% da energia que seria necessária para se produzir a mesma quantidade de alumínio primário, ou seja, a reciclagem do alumínio proporciona uma economia de 95% de energia elétrica.

A reciclagem da lata representa uma enorme economia de energia: para produzir o alumínio são necessários 17,6 mil kw. Para reciclar, 700 kw. A diferença é suficiente para abastecer de energia 160 pessoas durante um mês.

Hoje, em apenas 42 dias uma latinha de alumínio pode ser comprada no supermercado, jogada fora, reciclada e voltar às prateleiras para o consumo.

A reciclagem de latas de alumínio é um ato moderno e civilizado que reflete um alto grau de consciência ambiental alcançado pela população.

Trata-se da junção de esforços de todos os segmentos da sociedade, das indústrias de alumíno até o consumidor, passando pelos fabricantes de bebidas.

Os reflexos da atividade contribuem de várias maneiras para elevar o nível de qualidade de vida das cidades brasileiras.

Fonte: ABAL (Associação Brasileira do Alumínio) Site: www.abal.org.br e-mail: aluminio@abal.org.br


Fonte : http://ambientes.ambientebrasil.com.br/

Bike da firma: aplicativo incentiva funcionários a usarem bicicleta em troca de recompensas

Empresa controladora do sistema fornece bikes e, após 100 km rodados, premia usuários

Se houvesse uma recompensa para você ir ao trabalho de bicicleta, você pensaria duas vezes antes de pegar o carro o transporte público? Esse é o principal objetivo doBike da Firma, um programa criado em São Paulo que aposta na 'magrela' como alternativa ao transporte, apesar da infraestrutura deficitária que nossos municípios costumam oferecer.
Funciona assim: a empresa interessada entra em contato com o programa, que oferece bicicletas compartilhadas para os funcionários e acompanha a quilometragem percorrida por cada bicicleta. Em troca, a cada 100 km percorridos, os trabalhadores-ciclistas ganham recompensas, que podem ser desde uma rodada de cerveja até crédito para compra de livros.
Pelo site do programa, é possível acompanhar o progresso das bicicletas da empresa. Você pode também mandar palavras de apoio e comparar a distância percorrida por cada inscrito.
Como trunfo, a ideia leva em conta o fato de que está cada vez mais difícil dirigir nas cidades brasileiras, devido o crescimento acelerado na venda de veículos. Por essa razão, muita gente tem deixado o carro em casa durante a semana e utilizado o transporte público, como metrô e ônibus, para se locomover. Todavia, a insatisfação da população com essas alternativas é grande.
A apresentação do programa está em inglês (mas dá pra ativar as legendas em português), no vídeo abaixo:
Fonte: EcoD

Fonte : www.ecycle.com.br

Designer brasileiro mobilha sala recuperando peças do lixo

Com criatividade e levando o conceito de reutilização a sério, profissional repaginou sustentavelmente o local

Muita gente já ouviu falar dos três "erres" da sustentabilidade -  reduzir, reutilizar e reciclar. Eles se referem a ações práticas que podemos adotar no nosso dia a dia para viver de maneira mais harmônica com o meio ambiente. O “reutilizar” , entretanto, é praticamente uma ferramente de resistência em nossa sociedade, onde produtos são feitos para durarem pouco e serem substituídos por outros novos em folha.
O designer brasileiro Paulo Goldstein, hoje morando em Londres, foi contra esse sistema e levou o  “reutilizar” a sério.  A Faculdade Central Saint Martins of Arts and Design de Londres incumbiu ao designer a tarefa de mobilhar uma das salas de visitas da faculdade. Inspirado pela ideia de que a escassez pode proporcionar mais oportunidade de criação do que obstáculos, cumpriu a tarefa usando “lixo”. Nascia assim o Scarcity Project.
Scarcity Project tem como base o conserto criativo. “A forma que eu conserto é da maneira mais absurda. Na maioria dos consertos, você tem uma peça com uma certa estética, ela quebra e normalmente alguém a conserta tentando voltar ao estado original. Eu vou na posição contrária. Eu devolvo a funcionalidade, mas há muito tempo e esforço usados para produzir uma peça nova”, diz o designer ao site Fastcoexist.
Para conseguir êxito em sua tarefa, formou um time de designers que percorreu Londres à procura de pedaços de mobília quebrada e outros artefatos que foram descartados por seus moradores. Com o “lixo” em mãos e usando de 300 metros de corda colorida, Goldstein e companhia mobiliaram a sala de visitas de instituição. Com remendos aqui e ali e muita criatividade, o ambiente foi transformado, dando uma nova vida ao que uma vez fora considerado lixo (veja o resultado na figura acima).
Para Paulo, o consertar vai além da estética:  é um ato de resistência ao sistema de consumismo em que hoje estamos inseridos. “É uma maneira de lutarmos contra a ideia de que nós devemos jogar as coisas fora e produzir cada vez mais coisas que não são duráveis”.
Fonte : www.ecycle.com.br

sexta-feira, 28 de março de 2014

Soluções para o descarte da bituca de cigarro

A conscientização deve vir de cada um, mas são necessárias ferramentas para isso, que você conhece agora

O descarte incorreto de bitucas de cigarro proporciona problemas à saúde das pessoas e ao meio ambiente . Mas já é possível criar uma série de soluções de destinação final para esse incômodo item.
Os danos à população, aos espaços públicos e à natureza fizeram com que diversas empresas apostassem na reciclagem das bitucas de cigarro para inverter esse panorama. Há também empresas que disponibilizam porta-bitucas, sem contar a própria possibilidade de fazer o porta-bituca caseiro. Confira abaixo uma lista de empresas que oferecem diferentes alternativas para o descarte e a reciclagem de bitucas:
Bituca Verde - estimulada pela lei antifumo que vigora em algumas cidades brasileiras, a empresa teve a ideia de criar cinzeiros externos para vender e alugar. A ideia deu certo e eles decidiram ampliar o projeto para um programa de coleta e reciclagem das bitucas chamado Bitueco, além da criação de um ponto de armazenamento de bitucas (PAB). Em sua loja virtual, existem diversos modelos: bitueco de chão fixo, de chão móvel, de parede móvel, de parede fixa e de bolso - alguns deles são de aço inoxidável. Os coletores estão espalhados pelo Parque Anhembi (São Paulo), pela Universidade de São Paulo (USP) e na praça de esportes na cidade de Joinville-SC;
Bitueco - esse programa de coleta e reciclagem de bitucas, organizado em parceria com o Bituca Verde, funciona da seguinte maneira: a coleta realizada pelos coletores de bituca é levada para um ponto de armazenamento de bitucas (PAB) ou um ponto de entrega de bitucas (PEB). No caso do PEB, há a opção da própria pessoa juntar as bitucas em garrafas plásticas e levar em endereços nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. Em seguida, ocorre o transporte das bitucas para usinas cooperativas, que as transformam em matéria-prima para as indústrias siderúrgica, cimenteira e de papel;
Programa Coletor Ambiental - foi criado com o objetivo de intensificar a conscientização do problema das bitucas por meio da venda e instalação de coletores de bitucas de cigarro em lugares com grande movimentação de pessoas. Depois de que certa quantidade de bituca é depositada no local, é realizada a coleta para ser enviada à reciclagem e, lá, as bitucas e seus resíduos são processados e transformados em adubo (composto), que é misturado a sementes de grama e é aplicado em encostas com erosão, sendo usado para a recuperação de solos;
Rede Papel Bituca - formada por ONGs e empresas de cunho social, a rede procura conscientizar as pessoas por meio da coleta seletiva de bitucas de cigarro em locais específicos. As bitucas são recicladas e convertidas em papel com a ajuda da Seed Paper. Esse papel é, posteriormente, usado para confeccionar objetos ecológicos. O transporte da bituca para a reciclagem é feito de uma forma sustentável através de parceria com a Carbon Zero Courier, empresa que presta serviços de entregas com bicicletas;
Porta-bituca - maneira prática de você mesmo coletar suas bitucas de cigarro. Você pode reutilizar um pote de filme fotográfico e colocar suas bitucas lá, como na figura abaixo:
Bota Bituca um porta-bitucas feito com garrafas PET recicladas. Ele tem um formato parecido com um tubo de ensaio e pode ser carregado no bolso. Já foi distribuído em larga escala pelo Brasil e tem seu alvo principal em shows e grandes eventos;
Projeto Rebituque-se - consiste em um projeto focado em programas de educação ambiental que promovem a conscientização e a divulgação dos problemas causados pela bituca de cigarro ao meio ambiente e à saúde, e ainda incentiva o descarte correto do item. Eles instalam caixas coletoras que depois são levadas para reciclagem e transformadas em adubo;
Sementuca - um projeto realizado por três alunos da ETEC Heliópolis, de São Paulo, que tem o objetivo de reciclar as bitucas de cigarro, transformando-as em papel. Para isso, as bitucas passam por um processo de limpeza em uma solução química que retira seu odor forte e, em seguida, são recicladas até se transformarem em uma pasta de celulose, que é o material usado para fabricar papel;
Green-Butts - segundo o site da empresa, cinco trilhões de bitucas de cigarro se tornam lixo todo ano e a maioria delas foi feita com filtros sintéticos, que são resistentes à degradação. A solução que eles criaram foram bitucas (filtros) de cigarros feitos a partir de uma patente pendente de mistura de materiais naturais, como linho, cânhamo e algodão. Ou seja, são filtros de cigarro biodegradáveis, feitos de fibras naturais e sem o uso de produtos químicos.
Foto (porta bituca) - Caetano Penna
Fonte : www.ecycle.com.br

Sete milhões de pessoas morreram devido à poluição em 2012, segundo OMS

Dados mostram grande aumento no número de mortes causadas pela poluição em comparação com pesquisa anterior

Cerca de sete milhões de pessoas morreram em todo o mundo devido a complicações causadas pela poluição do ar no ano de 2012, de acordo com estimativas publicadas em um estudo lançado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na última segunda-feira.
A poluição foi mais intensa na Ásia e no Pacífico. Do total de sete milhões de mortes, 5,9 milhões foram oriundas dessas regiões. 3,7 milhões de pessoas, em todo o mundo, morreram em decorrência de poluição em ambientes externos e 4,3 devido à poluição em ambiente doméstico.
Entre as causas de morte em ambiente externo, estão doença isquêmica do coração (40%), infarto (40%), doença pulmonar obstrutiva crônica (11%), câncer de pulmão (6%) e infecções respiratórias em crianças (3%). Nos óbitos ocorridos devido à poluição doméstica, as causas são infarto (34%), doença isquêmica do coração (26%), doença pulmonar obstrutiva crônica (22%), infecções respiratórias em crianças (12%) e câncer de pulmão (6%).
As novas estimativas são baseadas nos dados de mortalidade coletados pela OMS em 2012, assim como em evidências do risco à saúde causadas pela exposição à poluição. As estimativas em diferentes partes do mundo foram formuladas por meio de um novo mapeamento global, que incorporou dados de satélite sobre emissões de poluentes.
Como base de comparação, o estudo análogo anterior, que analisou dados do ano de 2008, constatou que 3,2 milhões de pessoas haviam morrido naquele ano, das quais 1,3 por poluição externa e 1,9 por poluição doméstica.
A partir dos dados analisados, os pesquisadores da OMS chegaram à conclusão de que os riscos que a contaminação do ar pode causar são maiores do que se imaginava, principalmente nos acidentes vasculares cerebrais (AVC) e em cardiopatias. "Poucos riscos possuem impacto tão grande na saúde mundial atualmente como a poluição de ar; as evidências mostram a necessidade de ação uma ação combinada para limpar o ar que nós mesmos respiramos", disse a diretora da OMS, Doutora Maria Neira.
Fonte : www.ecycle.com.br

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