sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Na Dinamarca, edifício-escola será referência em energia solar

Ideia é que alunos tenham aulas que envolvam "estudos solares" em seus currículos

O escritório dinamarquês Møller Architects revelou, recentemente, planos ambiciosos para a construção de um edifício movido a energia solar em Nordhavn, Copenhague, com conclusão prevista para 2017. O prédio de 25 mil metros quadrados - que se tornará a maior escola da cidade - será batizado de Copenhagen International School (CIS).
Segundo o site da Magazine Good, o telhado da CIS será equipado com 12 mil painéis solares, que fornecerão mais de metade das necessidades anuais de energia elétrica para a escola, que contará com 1,2 mil alunos e 280 funcionários.
O edifício imponente, dividido em quatro torres menores interconectadas, ficará situado entre a orla pública e a área urbana mais central de Copenhague. Este 'campus verde' promete dispor de tudo o que uma escola convencional tem, desde ginásios, um refeitório e uma biblioteca, com vários espaços de performance.
Estão previstos 6.048 metros quadrados de grade de energia solar que vão produzir impressionantes 200 megawatts-hora (MWh) por ano.
O CIS pretende incorporar “estudos solares” em seu currículo. Isso permitirá que os alunos monitorem os dados de produção de energia para uso em suas aulas de física e matemática, além de aprenderem sobre energia alternativa, enquanto vivem de fato isso em seu dia a dia.
Fonte: EcoD

Por conscientização, capital da Suécia vai banir carros por um dia em setembro

No dia 19 de setembro de 2015, Estocolmo não permitirá carros circulando nas ruas da cidade

Como seria a vida na cidade com menos carros e mais meios alternativos de transporte? Esse exercício de reflexão é o grande objetivo de Estocolmo, capital da Suécia, que durante o dia 19 de setembro de 2015 banirá os carros das ruas. Isso mesmo: nada de buzinas, congestionamento ou estresse.
O projeto faz parte da European Mobility Week (Semana Europeia da Mobilidade), uma iniciativa da Comissão Europeia que busca promover o transporte sustentável. Mais de 200 cidades vão participar com atitudes verdes neste ano.
Entre os locais que adotaram a ideia, três capitais (Budapeste, Lisboa e Estocolmo) terão um dia livre de carros. Pontos populares da capital sueca estarão sem o tráfego de automóveis, incluindo as ruas ao redor da estação central, a praça Sergel e algumas das pontes que cercam a cidade.
Em 2010, Estocolmo ganhou o primeiro prêmio European Green Capital (Capital Verde da Europa) por suas baixas emissões de gases poluentes no transporte, padrão de água potável e gestão inovadora dos resíduos sólidos.
Fonte: EcoD

Produção de lixo no país(brasil) cresce 29% em 11 anos, mostra pesquisa

Destinação correta não cresce junto com aumento da produção de lixo

A geração de lixo no Brasil aumentou 29% de 2003 a 2014, o equivalente a cinco vezes a taxa de crescimento populacional no período, que foi 6%, de acordo com levantamento divulgado hoje (27) pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe). A quantidade de resíduos com destinação adequada, no entanto, não acompanhou o crescimento da geração de lixo. No ano passado, só 58,4% do total foram direcionados a aterros sanitários.
Mais de 41% das 78,6 milhões de toneladas de resíduos sólidos gerados no país em 2014 tiveram como destino lixões e aterros controlados. Segundo a Abrelpe, esses locais são inadequados e oferecem riscos ao meio ambiente e à saúde. No ano anterior, o percentual foi 41,7%. A metodologia da pesquisa envolveu 400 municípios, o equivalente a 91,7 milhões de pessoas. Por dia, o brasileiro gera, em média, 1,062 quilo de lixo.
Esse dados mostram que mais de 78 milhões de brasileiros, ou 38,5% da população, não têm acesso a serviços de tratamento e destinação adequada de resíduos sólidos. Além disso, mais de 20 milhões de pessoas não dispõem de coleta regular de lixo, pois cerca de 10% dos materiais gerado não são recolhidos. O volume de lixo produzido aumentou 2,9%, entre 2013 e 2014. A coleta de resíduos, por sua vez, melhorou 3,2%.
Esta é a primeira pesquisa que retrata a situação da gestão dos resíduos, depois da vigência da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), em 2010. Em relação à reciclagem, a pesquisa revela uma evolução de 7,2 ponto percentual. Em 2010, apenas 57,6% dos municípios tinham alguma iniciativa de coleta seletiva. No ano passado, o percentual aumentou para 64,8%.

Voltando!

Olá caros leitores!

Venho por meio dessa nota, transmitir a mensagem de que o nosso Blog voltará a funcionar a todo vapor! Com uma margem de 3 postagens ao dia.

Obrigado.

Luigi

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

15 dicas rápidas para reutilizar itens que iriam para ao lixo



Aprenda novas e utéis maneiras de reutlizar seu lixo

Você já ouviu falar de upcycle? É o ato de reutilizar um objeto que iria para o lixo, transformando-o e dando a ele uma nova função. Como assim? Calma! Abaixo fizemos uma lista com vários truques legais que você pode fazer em casa como formas de upcycle, confira:
1. Saquinhos de sílica, que vêm em embalagens de remédios e sapatos, são ótimos para proteger documentos e fotografias de umidade e bolor, além de poderem funcionar para secar eletrônicos, como celulares e câmeras.
2. Já perdeu sua chave no mar ao ir pra praia? Uma rolha de vinho como chaveiro é perfeita para a mesma não afundar e você não passar por esse apuro.
3. Rolhas de vinho também são ótimas ferramentas de arte - costumam ser utilizadas para confecção de quadros enormes.
4. Garrafas plásticas de dois litros, aquelas de refrigerante, podem se tornar comedouros para aves. Aprenda a fazer o seu no vídeo abaixo:
5. Coloque alguns jornais velhos embaixo da toalha de mesa. Isso ajudará no caso de acidentes com derramamentos de bebidas.
6. Sabe aquele saquinho plástico que vem junto com o seu jornal pela manhã? Leve alguns na sua bolsa. Em caso de chuva, eles são ótimos para ser usados como galochas, apenas envolvendo-os nos seus sapatos protegendo-os para não molharem. Mas, se possível, avise para o jornaleiro não utilizá-los, pois, na maioria das vezes, não são necessários.
7. Não gosta de usar luvas de borracha para lavar pratos? Que tal tentar usar sacolas plásticas para proteger suas mãos? Sempre lembrando que você deve evitar ao máximo as sacolinhas.
8. Tubos de papelão de papel toalha ou higiênicos são ótimos brinquedos para hamsters e pássaros. Esses tubos também podem ser usados como embalagens.
9. Use cascas e embalagens de ovos como sementeiras.
10. Guarda-chuva quebrou? Que tal fazer uma saia com ele?
11. Embalagens de comprimidos são muito uteis como pequenos porta-objetos.
12. Jeans velhos podem ser transformados em objetos de moda, como bolsas e tecidos para almofadas.
13. Use a casca da banana para polir o sapato. Além de não ser tóxico, é mais ecológico que o polimento tradicional.
14. Cascas de laranja e limão ajudam a manter o açúcar mascavo mais suave, evitando assim a formação de “pedras” de açúcar.
15. Saquinhos de chá usados podem ser utilizados na limpeza de sua casa, removendo manchas do banheiro, limpando espelhos e tapetes.
Gostou das dicas? Escreva nos comentários.
Fonte : www.ecycle.com.br

Cidade dos EUA aplicará multa para quem desperdiçar alimentos

Em Seattle, se a lata de lixo tiver mais de 10% de resíduo orgânico, seu proprietário pagará multa

O governo de Seattle, nos Estados Unidos, aprovou por unanimidade uma lei que aplicará multa aos cidadãos que encherem suas latas de lixo com mais de 10% de alimentos orgânicos.
A questão é: como medir a quantidade de restos de alimentos descartados na lixeira? Segundo a prefeitura, os garis serão treinados para realizar a fiscalização.
A lata aferida com mais de 10% de lixo orgânico será fichada em um sistema de computadores e o seu proprietário, no mês seguinte, receberá multa que será cobrada junto com a taxa de lixo que os cidadãos de Seattle já pagam periodicamente. De acordo com o governo, a ideia da nova medida não é aumentar a arrecadação da prefeitura, mas sim incentivar as pessoas a evitarem compras desnecessárias e compostarem seu lixo (saiba mais a respeito aqui).
Notificações
Prédios residenciais e estabelecimentos comerciais também serão fiscalizados, mas para eles a multa será maior: US$ 50 (aproximadamente R$ 125).
A medida começa a valer em 2015. Em janeiro, os infratores começarão a ser notificados sobre sua má conduta e, a partir de julho, as multas serão aplicadas.
No Brasil, cerca de 39 mil toneladas de comida são jogadas fora, todos os dias. Em todo o mundo, as perdas e o desperdício de alimentos chegam a US$ 680 bilhões nos países desenvolvidos e US$ 310 bilhões nas demais, o que equivale a R$ 1,6 trilhão e R$ 744 bilhões, respectivamente, segundo dados da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
Os especialistas dizem que apenas 25% desses alimentos que vão parar no lixo seriam suficientes para matar a fome de todas as pessoas que não têm o que comer no planeta.
Confira nos links abaixo como evitar o desperdício de comida no seu dia a dia. Pra saber mais sobre como compostar seu resíduo orgânico, clique aqui.
Fonte: EcoD

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Veículos movidos a gasolina emitem mais de 30 milhões de toneladas de CO2 no primeiro semestre

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A queda do uso de etanol, em parte, se deve ao preço da gasolina
Foto: Adenilson Nunes
O uso de gasolina por veículos foi responsável, no primeiro semestre de 2014, pela emissão de 30,2 milhões de toneladas de CO2 e no Brasil. Em comparação com o mesmo período do ano passado é possível notar uma leve alta de 9% - nos seis primeiros meses de 2013 foram emitidos 27,7 milhões de toneladas de CO2e. Os dados fazem parte de levantamento feito pela Ecofrotas, empresa do mercado brasileiro de gestão de frotas corporativas.
A queda do uso de etanol, em parte, se deve ao preço da gasolina, cujos aumentos de valor têm sido menores, o que contribui para melhorar sua competitividade em relação ao biocombustível. “A tendência é que haja, no médio prazo, uma mudança desse cenário, visto a importância que os candidatos à presidência estão dando neste momento ao setor sucroalcooleiro”, afirma o diretor Institucional e Sustentabilidade da Ecofrotas, Sérgio Rego Monteiro Filho.
No caso do etanol, as emissões de CO2e são consideradas neutras, segundo o GHG Protocol.
Em 2013, o governo federal aprovou medidas que permitiram as desonerações tributárias de PIS/Cofins para os produtores de etanol. Agora, a aposta é de uma estrutura de financiamento "mais favorável" para garantir a lucratividade do segmento. Outros candidatos à presidência também colocaram o setor no radar e estão prometendo políticas que visem favorecê-lo.
Conforme dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o consumo de gasolina de janeiro a julho de 2014 foi de 21,6 bilhões de litros e, o de etanol, 6,1 bilhões de litros. No caso do etanol, as emissões de CO2e são consideradas neutras, segundo o GHG Protocol. “Isso por que as emissões da queima do biocombustível são compensadas durante o crescimento da cana de açúcar”, explica Monteiro Filho. Por outro lado, a gasolina A (aquela que sai da refinaria antes da adição de etanol) emite, em média, 2,269 quilos de CO2 por litro.

Descarte de pneus inservíveis

Carla Mayumi Passerotti de Morais
Faculdade de Saúde Pública - USP.
Engenheira Agrônoma, mestranda da Faculdade de Saúde Pública - USP
Wanda Maria Risso Günther
Professora e Pesquisadora da Faculdade de Saúde Pública – USP 
DESCARTE DE PNEUS INSERVÍVEIS: UM PROBLEMA NA GRANDE SÃO PAULO 

Objetivo - quantificar o número de pneus inservíveis nos municípios do ABCD Paulista e Mauá, no Estado de São Paulo, Brasil,e caracterizar a problemática da disposição final desses resíduos no âmbito desses municípios. 
 
Os dados sobre a ocorrência de problemas sanitários e ambientais causados pela destinação inadequada dos pneus inservíveis resultaram de levantamento bibliográfico e levantamento quantitativo dos pneus baseou-se na aplicação de questionário aos técnicos responsáveis pelos serviços de limpeza pública nos municípios estudados. 
Observou-se que apenas Santo André procura destinar adequadamente os pneus inservíveis existentes no município. 
Os outros municípios apenas têm conhecimento do descarte dos pneus inservíveis em terrenos baldios, lixões e corpos d’água, não possuindo nenhum programa de coleta, recebimento ou destinação desses resíduos. 

Concluiu-se pela inviabilidade de ser estimada a geração dos pneus inservíveis nos municípios estudados, a partir da coleta de dados básicos nos serviços municipais responsáveis pela limpeza urbana, pois esses dados não existem. 
Há necessidade de implementação de programas municipais voltados para a problemática desses resíduos, que contem com a participação dos fabricantes/importadores, dos revendedores/prestadores de serviços e de usuários nos sentido de uma sistematização da coleta e encaminhamento para recuperação e /ou disposição final desses resíduos. 
INTRODUÇÃO 
Entre os resíduos sólidos produzidos pela população, os pneus, considerados resíduos especiais, começam a ocupar papel de destaque na discussão dos impactos sanitários e ambientais, atualmente os aterros sanitários não os recebem inteiros, pois tais resíduos por serem manufaturados com o objetivo de ter vida longa e superar os constantes impactos, tornam-se estruturas difíceis de serem eliminadas. Quando são compactados inteiros, os pneus tendem a voltar à sua forma original e retornam à superfície, causando uma movimentação no solo (Gomes et al, 1993). 
Também são difíceis de serem armazenados, ocupando grandes espaços, que hoje são preciosos nas grandes cidades. Para ser possível depositá-los em aterros, os pneus devem ser desintegrados, o que incide no custo dessa operação e, embora minimize o volume ocupado, não resolve a questão da ocupação do espaço pois a quantidade de pneus inservíveis gerados, nos centros urbanos, na atualidade, é muito grande. 

Por outro lado, os pneus inservíveis quando descartados em pilhas, tornam-se locais ideais como criadouro de insetos, diversos vetores de transmissão de doenças, entre eles o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, doença que se encontra largamente disseminada no Brasil. Além disso, oferecem grande risco de incêndio, pois queimam com muita facilidade, produzindo fumaça negra, altamente poluidora pela diversidade de compostos que são liberados na combustão, podendo ainda causar contaminação da água, pois ao serem queimados os pneus liberam um material oleoso, derivado de petróleo, que carreado para os corpos d'água superficiais ou para os aquíferos subterrâneos, podem contaminar a água, tornando-a imprópria para o consumo (IPT, 2000). 

Na atualidade, embora sejam conhecidos os impactos decorrentes dos pneus inservíveis, não há referência ao número de pneus usados gerados nos municípios, nos estados e no país, a menos do trabalho de Bertollo (2000) que levantou o volume de pneus descartados e estocados nas cidades de Araçatuba, Bauru, Botucatu, Campinas, Limeira, Piracicaba, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, Santos, São José do Rio Preto, São Paulo e Sorocaba, concluindo que a geração média anual per capita de pneus/ habitante é de 0,15, aproximadamente 6 milhões de pneus são descartados anualmente no Estado. O mesmo autor suspeita que este número esteja sub-estimado, pois está muito abaixo das médias de outros países, provavelmente devido ao uso de vários artifícios para a disposição clandestina e a falta de recursos para a coibição de tal prática. 
METODOLOGIA 
A metodologia utilizada na pesquisa baseou-se em levantamento bibliográfico sobre os problemas sanitários e ambientais relacionados ao acúmulo e disposição inadequados de pneus inservíveis. 
Para se estimar a quantidade de pneus inservíveis existentes na Grande São Paulo e as condições de descarte desses resíduos apresentadas pelos municípios em estudo, foi desenvolvido um instrumento de coleta de dados (questionário), aplicado aos técnicos dos Serviços de Limpeza Urbana dos municípios estudados, que objetivava levantar dados que permitissem quantificar o número de pneus usados existentes nos municípios de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá e São Paulo, municípos periféricos ao município de São Paulo, que integram a região chamada de Grande São Paulo. 

O foco da pesquisa direcionou-se para a identificação dos locais disponíveis em cada município para armazenamento de pneus usados, a estimativa do número de pneus enviados para esses locais, as condições de disposição desses resíduos, o levantamento da existência de algum programa de recuperação de pneus local e a identificação de sistemas de fiscalização e controle existentes nesses municípios ou em outros, para servir de modelo. 
RESULTADOS OBTIDOS 
Os dados obtidos pelo questionário aplicado apresentam-se abaixo: 

Levantamento das quantidades de pneus inservíveis nos municípios do ABCD Paulista e Mauá, SP 
Santo André
População abrangida: 648.121 habitantes
O aterro sanitário de Santo André recebe pneus velhos através de coleta seletiva realizada pela prefeitura e de lojas de serviços de troca de pneus que enviam pneus ao aterro. Estima-se que cerca de 150 pneus usados são enviados ao aterro por dia.
Fonte: Semasa (Secretaria do Meio Ambiente de Santo André)- nov/01 

São Bernardo do Campo
População abrangida: 699.015 habitantes
Não possui estimativa a respeito do número de pneus usados abandonados no município. O que existe são descargas clandestinas em áreas desocupadas. Quando não se identifica o dono da carga, esses pneus são recolhidos, picados e enviados ao Aterro Sanitário da Empresa Lara, no município de Mauá, que também recebe os resíduos sólidos urbanos do município.
Fonte: Departamento de Limpeza Pública do município de S.B.C.- nov/01 

São Caetano do Sul
População abrangida: 140.227 habitantes
Não recolhe pneus velhos e não possui estimativas a respeito da quantidade existente no município. Todo o material resultado da coleta domiciliar é enviado ao Aterro Sanitário da Empresa Lara, no município de Mauá, pois a cidade não possui área para construir um aterro sanitário. 
Fonte: Departamento de Limpeza Pública de S.C.do Sul-nov/01 

Diadema
População abrangida: 355.867 habitantes
A Prefeitura recolhe os pneus que estão abandonados pelo município, mas não possui estimativas a respeito da quantidade. Antes esses pneus eram enviados ao Lixão do Alvarenga, em São Bernardo, mas com o seu fechamento, todos os resíduos sólidos provenientes da coleta feita pela prefeitura, inclusive os pneus, são enviados para o aterro sanitário Lara, no município de Mauá.
Fonte: Departamento de Limpeza Pública de Diadema - nov/01


Mauá
População abrangida: 362.399 habitantes
A prefeitura recolhe pneus em caráter de urgência, sendo que estes não são mandados diretamente para o aterro sanitário. Eles são enviados para a empresa SILCON AMBIENTAL, que os trituram e os colocam no aterro junto com os outros resíduos.
Fonte: SANURBAM-nov/01 

São Paulo
População abrangida: 17 milhões de habitantes
Não possui sistema de coleta e é proibido enviar pneus velhos para o aterro sanitário Bandeirantes.
Fonte: LIMPURB- nov/01 

Através do levantamento efetuado, observou-se que apenas a cidade de Santo André procura dar uma destinação adequada aos pneus inservíveis do município. Essa municipalidade, que realiza coleta de parte desses resíduos, está utilizando os pneus desintegrados (picados) como material de preenchimento dos drenos do sistema de drenagem de líquidos percolados de seu aterro sanitário municipal. 

Os pneus são picados em tiras de tamanho semelhante ao das pedras britadas utilizadas para drenagem. Essas lascas de pneus são misturadas às pedras britadas e colocadas no sistema de drenagem de líquidos percolados, no fundo do aterro, na proporção de 30% de pneus picados e 70% de pedra britada. Estima-se que sejam recebidos no aterro cerca de 2.000 a 3.000 pneus inservíveis/mês, sendo que estes não ficam por mais de 24 horas estocados no pátio, sendo logo picados e utilizados. 

Os outros municípios estudados não têm controle sobre o destino dado aos pneus inservíveis gerados em seus territórios. Há diversos pontos de destinação final desses resíduos, incluindo-se os lixões, aterros controlados, terrenos baldios e áreas públicas, queima a céu aberto, lançamento em corpos d'água (rios, lagos, represas), entre outros. As municipalidades não possuem programa de coleta de pneus inservíveis, o que inviabilizou a estimativa da geração desses resíduos nessa região, conforme proposto na investigação. 

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES 
Conclui-se que, pela metodologia aplicada, de buscar informação junto aos serviços de limpeza urbana municipal, é inviável estimar a geração de pneus inservíveis nos municípios estudados e levantar os tipos/números de pontos de descarte desses resíduos. Os próprios técnicos dos servis de limpeza urbana municipal, embora conhecedores dos impactos que os pneus inservíveis podem acarretar em termos econômicos, sociais, sanitários e ambientais, não possuem dados básicos para se produzir uma estimativa do número de pneus usados que se tornam resíduos nos municípios, Esse fato decorre, também, dos pneus usados, considerados como resíduos especiais, não serem recolhidos pelos serviços da coleta regular municipal. Como a coleta regular nesses municípios é realizada através de veículos coletores compactadores e esses não aceitam os pneus inservíveis, os pneus usados, normalmente, são descartados em locais indevidos, chamados locais clandestinos, os quais são, muitas vezes, desconhecidos pelo serviço de limpeza pública municipal. A situação do descarte desses resíduos se mostrou mais preocupantes do que se imaginou inicialmente. 

Na atual conjuntura, para minimizar os riscos sanitários e ambientais representados pela disposição inadequada dos resíduos formados por pneus inservíveis e buscando maneiras para viabilizar a reutilização e a reciclagem dos pneus usados, há a necessidade de se organizar e viabilizar, nos municípios estudados, um sistema de coleta diferenciada desses resíduos, devendo-se, para tanto, promover estudos nas seguintes direções: 
- Sistematização da coleta de pneus inservíveis, mediante implementação de programas municipais voltados para a questão desses resíduos, com a participação dos fabricantes/importadores, dos revendedores/prestadores de serviços e dos usuários, que estabelece pontos de entrega dos pneus pelo gerador e parceria com os fabricantes/importadores para seu encaminhamento para recuperação e/ou disposição final adequados. 
- Incentivar a pesquisa na área de reaproveitamento de pneus, no sentido do desenvolvimento de novas tecnologias apropriadas. 
- Criação de incentivos econômicos para a coleta e reciclagem de pneus usados. 
- Há necessidade de implementação de um sistema de coleta diferenciada de pneus usados deveria garantir a coleta de todos os pneus, procedendo a uma posterior segregação dos apropriados para reutilização ou reciclagem. 

Com o intuito de facilitar a coleta, o reaproveitamento e/ou a eliminação dos pneus inservíveis, aqueles que produzem esses resíduos (fabricantes e importadores) devem contribuir para essa coleta, conforme previsto na Resolução CONAMA Nº 258/99 e também para o encaminhamento dos mesmos para pontos de segregação e reciclagem desses resíduos. 

Assim sendo, é importante que a questão dos pneus inservíveis esteja inserido na política pública de resíduos urbanos municipal e que os municípios comecem a ver a questão desses resíduos como problema de saúde pública e ambiental e vislumbrem possibilidades de ganhos econômicos mediante o reaproveitamento desse resíduo especial. 

Agradecimentos- Suporte Financeiro: FAPESP- Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Bertollo, S. A. M.; Fernandes Júnior, J. L.; Villaverde, R. B.; Migotto Filho, D.(2000) Pavimentação asfáltica: uma alternativa para a reutilização de pneus usados. Revista de Limpeza Pública , ed. 54. págs. 23-30.
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente (1999). Resolução nº 258.
Gomes, J. A.; Ogura, S. K.(1993) Levantamento Bibliográfico: Tratamento e Reaproveitamento de Pneus usados. Cetesb. São Paulo.
IPT- Instituto de Pesquisas Tecnológicas(2000). Lixo Municipal: manual de gerenciamento integrado. São Paulo. 
Entre em contato com Carla Mayumi Passerotti de Morais pelo e-mail:passemorais@hotmail.com 
Fonte : www.setorreciclagem.com.br

Escola na Guatemala é feita com Pneus!

Na Guatemala, em San Juan Comalapa, uma escola foi construída com materiais reutilizados. O projeto de construção verde, realizado pela ‘Long Way Home’ (LWH) para a elaboração da ‘Escola Maya Técnico Profissional’, foi feito usando pneus reciclados e garrafas.

Este material é abundante e, quando cheio de lama, fornece massa térmica para regular a temperatura interna do edifício. Em alguns casos eles são deixados visíveis, fazendo parte do design da construção.

Este tipo de edificação melhora o meio ambiente e altera a consciência da comunidade. Pois, os materiais utilizados na construção são poluentes potenciais caso sejam descartados de maneira incorreta no meio ambiente.


A ideia é oferecer aos alunos as habilidades necessárias para romper o ciclo da pobreza na área. Na escola as crianças aprenderão sobre a cultura maia, currículo nacional da Guatemala e competências profissionais verdes. Será a primeira instituição educacional profissionalizante no local.
Fonte : www.setorreciclagem.com.br

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Posto recicla a água da lavagem de veículos

Com duas bicas de zinco, canos de PVC, caixas d'água, velas de filtros comuns e um conjunto de tranques rústicos de tijolos, o posto de lavagem de carros Eco Posto, inaugurou um sistema que está mudando o conceito de limpeza de veículos e seus efeitos para o meio ambiente no Piauí 
Toda a água usada na lavagem de veículos, neste período, é captada das chuvas e a água suja, misturada com o xampu, que escorre dos veículos, é tratada nos tanques e reaproveitada em novas lavagens.

Por causa disso, o poço cacimbão de 22 metros de profundidade, feito para abastecer o Eco Posto, recebe o excesso de água das caixas d'água na estação chuvosa. Só no período seco, a empresa volta a utilizar o poço que recebeu milhares de litros de água no decorrer das chuvas.

Os idealizadores do sistema, que tem como filosofia o respeito à ecologia e ao meio ambiente, são o funcionário público Raimundo Darc e sua esposa Soraia Rodrigues Costa, gerente da empresa. Para alimentar as caixas d'água, eles aproveitaram a cobertura de zinco do galpão de 300 metros quadrados, colocaram bicas e canos de PVC de 100 polegadas que canalizam a água até os reservatórios. Nestes pontos, existem canos de menor espessura que servem para liberar o excesso e reabastecerem as caixas com a outra parte da água que passou pela reciclagem.

Para tratar e reaproveitar a água usada, Darc e Soraia construíram três tanques de tijolos que recebem a água poluída através de um canal na plataforma de lavagem. Essa água cai no primeiro tanque que tem areia grossa e cascalho. No local, boa parte do xampu e outras sujeiras ficam retidas.

A água sem o excesso de sujeira escorre por um cano até o segundo tanque, onde existem velas de filtros comuns colocadas em canos de PVC. Ao ultrapassar a barreira das velas, a água chega cristalina ao último tanque. A partir daí ela é distribuída para as caixas e volta a ser usada na lavagem dos carros, com segurança.

"Neste período, só uso água captada das chuvas. Do poço cacimbão, só retiramos a água na época seca. O resultado financeiro para a nossa empresa pode até não ser rápido, mas para a natureza o retorno é imediato", afirma Darc. Segundo ele, os investimentos feitos na tecnologia podem estimular outras iniciativas, contribuindo pela preservação ambiental. "É por isso, que faço questão de difundir esta ideia que pode ser utilizada por grandes lavanderias, por exemplo, para se evitar o aumento dos problemas ambientais". 

fonte: www.180graus.com
Fonte : www.setorreciclagem.com.br

COMO FAZER CAIXINHA DE PRESENTE COM GARRAFA PET

Embrulho de garrafa pet
Criar lembrancinhas e embrulhos alternativos para presentes é uma tarefa super prazerosa. Se você gosta de artesanato, reciclagem e de criar peças novas, você com certeza vai gostar de aprender como confeccionar uma embalagem de presentes com garrafa pet, que é ideal para presentear quem você gosta com um belo artesanato, ou até mesmo utilizar como embrulho para lembrancinhas de festas. Para isso, basta investir na garrafa pet, que é um material que pode resultar em inúmeras criações, desde às mais simples as mais sofisticadas, e utilizar sua imaginação para decorá-la da forma que mais lhe agrada.
Para mais ideias de Reciclagem, confira 10 artesanatos reciclados que você pode fazer em casa.

Materiais Necessários

  • Garrafa pet
  • Tesoura
  • Tinta spray à base de óleo
  • Primer para PET
  • Cola quente
  • Enfeite (laço, papel, borboleta)
Dica: o primer é encontrado em lojas de material de construção ou em lojas especializadas em material para artesanato.

Como fazer a caixinha de presente com garrafa pet

Embrulho de garrafa pet
1)  Corte a parte superior da garrafa. Use as marcas da garrafa como referência, já que você só precisa de menos da metade dela.
Dica: para iniciar, você pode escolher o tamanho de garrafa que você desejar. Tudo depende do tamanho do embrulho que você deseja fazer.
Embrulho de garrafa pet
2)  Faça 5 cortes verticais na garrafa, com a ajuda da tesoura. Os cortes devem ser feitos até a marca da parte inferior da garrafa, onde ela muda a sua forma. Use a tesoura para curvar as pontas da garrafa.
Embrulho de garrafa pet
3) Antes de continuar, feche a parte superior da garrafa para ter certeza que os cortes estão corretos. As “pétalas” devem encaixar entre si. Caso o corte seja muito curto ou não esteja na medida correto, você ainda pode ajustá-lo.
Embrulho de garrafa pet
5) Passe o primer na garrafa e espere secar. Assim que secar, aplique a tinta spray, da cor que você escolheu, na garrafa. Se precisar, aplique uma segunda demão, esperando secar entre uma camada e a outra.
6) Depois de seco, dobre as pétalas e fixe com cola quente.
Dica: se quiser também pode fazer furos nas extremidades e amarrar com uma fita.
7) Para dar o toque final, cole um enfeite, também com a ajuda de cola quente.
Embrulho garrafa pet
Com esse passo a passo, você pode fazer uma caixinha de presente especial para cada ocasião ou até mesmo data comemorativa, basta escolher a tinta e o enfeite ideal para o momento.
Espero que tenha gostado!
Crédito das fotos: http://www.home-dzine.co.za/crafts/craft-favour.htm
Fonte : www.revistaartesanato.com.br

Vermicompostagem: conheça as vantagens dessa técnica que reduz o lixo orgânico

A vermicompostagem é a forma de composta que mais enriquece o solo

Nos dias se hoje, tempos de sustentabilidade, muito se discute sobre a questão do volume de lixo que se é gerado nas residências, pois mesmo separando os recicláveis, ainda temos bastante lixo orgânico. Entretanto, grande parte são restos de comida que podem ir para uma composteira, plenamente possível de ser instalada em casas ou apartamentos (dependendo do tipo do processo). E com isso, além de 
A compostagem caseira em geral pode se dar em suas formas seca, vermicompostagem ou automática. A automática utiliza uma composteira mecânica, sendo uma forma mais simples, prática e sustentável de se fazer compostagem em casa (veja mais aqui); a seca trata apenas da decomposição dos alimentos por micro-organismos, sendo o mesmo princípio da vermicompostagem; porém, na seca, não são adicionadas minhocas para digerir a matéria orgânica.
A vermicompostagem faz uso das minhocas, que são vermes e pode ser realizada em casas e apartamentos com uso da composteira domésticaEssa técnica requer pouco consumo de energia e um menor tempo para produção do composto comparativamente ao tipo seca. Com essa técnica, há a formação do vermicomposto, que é o produto obtido por meio da ação das minhocas em resíduos orgânicos. O vermicomposto é também conhecido como húmus de minhoca e é um ótimo adubo orgânico, muito rico em flora bacteriana. Basicamente, é a matéria orgânica "reciclada".
Além de ser mais estável, principalmente quanto ao pH, à relação carbono/nitrogênioe às propriedades físicas, químicas e biológicas capazes de auxiliar no bom desempenho das culturas, o vermicomposto devolve à terra cinco vezes mais nitrogênio, duas vezes mais cálcio, duas vezes e meia mais magnésio, sete vezes mais fósforo e 11 vezes mais potássio.
Vantagens do vermicomposto
• Não agressivo para o ambiente; • Não contamina solo e água como os fertilizantes químicos;• Enriquece o solo com nutrientes;• Grande fonte de nutrientes para as plantas;• Controle da toxicidade do solo, corrigindo excessos de alumínio, ferro e manganês;• Aumento da resistência das plantas a pragas e doenças;• Maior absorção dos nutrientes pelas raízes das plantas;• Favorece a entrada de ar e circulação de água no solo;• Melhora a estrutura do solo;• Propicia produção de alimentos mais saudáveis;
• Produção de adubo de alta qualidade para manutenção de jardins e hortas. 
Minhocas
A importância das minhocas para a fertilização e recuperação dos solos é conhecida há tempos e o filósofo Aristóteles definia estes seres como "arados da terra", graças à capacidade de escavar os terrenos mais duros. Esse verme tem o poder de ingerir terra e matéria orgânica equivalente ao seu próprio peso, além de digerir e expelir cerca de 60% do que comeu sob a forma de húmus.
Segundo estudos, o tipo de minhoca mais indicada para a vermicompostagem é a detritívora, pois se alimenta de matéria orgânica morta, suporta melhor as adversidades de temperatura e acidez, que ocorrem em um processo de decomposição, e se reproduz de acordo com a quantidade de alimento disponível, ou seja, melhor para a criação em cativeiro.
Dentro dessa tipologia, a espécie que é comumente utilizada é a Eisenia foetida(espécie Epígea)também conhecida como vermelha da Califórnia ou minhoca dos resíduos orgânicos. Essas minhocas conseguem processar uma grande variedade de materiais em menos tempo, promovem a aceleração da maturação do composto, apresentam alta atividade, taxa de conversão do composto em húmus e elevada taxa de reprodução.
Fuga das Minhocas
Quando o ambiente dentro da composteira (chamada também de minhocário) está desfavorável para esse animal, as minhocas podem fugir, por isso é necessário que os recipientes estejam sempre adequadamente fechados. Na maioria dos casos, essas condições ruins levam à perda de atividade reprodutora ou morte das minhocas. Para isso não ocorrer, fique atento a alguns parâmetros como:
• Umidade: a falta de água ou baixa umidade diminui a ação dos micro-organismos e as minhocas podem morrer por desidratação; e se o ambiente estiver com muita água, isso também pode levar à mortandade de minhocas, interferir na circulação de ar e exalar mau cheiro;
• Porosidade/areamento: se o substrato tiver alta densidade e compactação, pode ocorrer falta de espaços e  baixa porcentagem de oxigênio, afetando a atividade das minhocas;
• Natureza dos resíduos: alguns resíduos acabam elevando a temperatura, teores de acidez e demorando para se decompor, afetando o ambiente das minhocas (vejaaqui o que não colocar na sua composteira);
• Relação C/N: os resíduos possuem quantidades variáveis de Carbono e Nitrogênio, que são essenciais para os seres-vivos - relações altas de nitrogênio e baixas de carbono interferem na ação dos micro-organismos e trazem condições desfavoráveis às minhocas;
• pH: as minhocas necessitam de um ambiente de pH compreendido entre 5 e 8, fora desse intervalo, pode haver diminuição da sua atividade; 
• Temperatura: o metabolismo das minhocas fica baixo em temperaturas inferiores a 15 ºC; mais frio do que isso elas morrem; e em temperaturas altas, também.

Na tabela a seguir, da CONFRAGI de Portugal, temos um síntese de algumas soluções e causas desses parâmetros:
ProblemaCausaSolução
Minhocas acumulam-se nas camadas superiores do minhocário; cama muito húmida
Excesso de água
Renove a cama; coloque mais serragem e não adicione alimentos ricos em água
Minhocas acumulam-se no fundo do minhocário; cama muito seca (não sai água ao espremer o composto)
Falta de água
Borrife a cama com água
Odores desagradáveis
Cama pouco arejada
Comida em excesso
Interrompa a adição de comida e revolva bem a cama; não adicione alguns alimentos
Minhocas começam a comer o húmus
Pouca comida
Cama precisa de ser mudada
Adicione comida; Mude de cama
Excesso de resíduos ou presença de moscas
Adição de comida em excesso
Interrompa a adição de comida e revolva o material
Cheiro de mofo
Alimentos difíceis de compostar como carne, peixe, lacticínios e gorduras.
Não deposite esses alimentos na composteira
Aparecimento de moscas
Decomposição lenta
Ambiente ácido 
Coloque alimentos variados e cortados aos pedaços
Não deposite frutas ácidas
Composteira ou minhocário
No caso da vermicompostagem caseira, a composteira doméstica ou minhocário é o local em que as minhocas irão atuar para "reciclar" os resíduos orgânicos. Basicamente, o dispositivo consiste em três ou mais caixas empilháveis de plástico, mas isso depende da demanda de pessoas na casa. Para saber qual é o melhor tamanho para sua família, clique aqui.
As duas primeiras caixas são digestoras. A primeira, onde se depositam os resíduos (confira aqui quais resíduos podem ser usados), necessita de tampa e tem furos no fundo; a última serve como coletora para armazenar o chorume orgânico produzido.
A composteira é um processo simples e higiênico de reciclar o lixo orgânico que produzimos em casa, entretanto, existem alguns cuidados que devem ser tomados para evitar maus odores, atração de animais e morte das minhocas.
Recomenda-se portanto, como que em um passo-a-passo, que os resíduos sejam depositados sucessivamente em fileiras (preferencialmente picados) e a seguir em camadas, preservando-se sempre no lado oposto uma camada de composto pronto, húmus livre de resíduos que servirá para o que se chama de "cama". A “cama” é como um local de segurança, onde as minhocas se sentem confortáveis, devendo existir em ambas caixas digestoras. Elas migrarão por todas as caixas, subindo e descendo, sempre usando os furos.
Fonte : www.ecycle.com.br

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