Cada brasileiro
consome, em média, aproximadamente 30 quilos de plástico reciclável por
ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim). Em
2010, de acordo com anuário do setor químico da entidade, foram
consumidas no país cerca de 5,9 mil toneladas de plástico, o que
representa 50% a mais do que há dez anos. Segundo levantamento feito
pela entidade em 350 cidades que concentram quase metade da população
urbana brasileira, 42% do lixo do país não receberam uma destinação
adequada no ano passado. Ao todo, foram 23 milhões de toneladas de lixo
levadas para lixões ou aterros controlados, que não são ambientalmente
apropriados.
Paradoxalmente no Brasil a reciclagem funciona como um depósito para
onde se encaminham produtos ainda utilizáveis ou mesmo materiais
reutilizáveis em processos de reciclagem parcial. A reciclagem parcial
consiste em reprocessar resinas plásticas sem contaminantes e
reconduzí-la ao mercado na forma de produtos diversos, de utilidade
doméstica a peças industriais.
Porém esse tipo de reciclagem não é compreendido pelos governantes
que estimulam o trabalho de catadores em lixões ou aterros onde pessoas
em subemprego catam materiais para revendê-lo à indústria que reprocessa
esses materiais sem conhecimento do público.
Existe a possibilidade de cerca de 70% do lixo doméstico ser
reaproveitado na fabricação de produtos plásticos destinados ao uso
doméstico na forma de utilidades domésticas incluindo aí; itens que
podem entrar em contato com alimentos levando potenciais contaminantes à
mesa do consumidor.
Por outro lado, a manutenção de estrutura de cooperativas de
catadores estimula a permanência das pessoas no subemprego e alimenta um
mercado paralelo de sucatas onde empresas de grande porte buscam
materiais a preço simbólico e a revenda desses materiais com valores
próximos do plastico virgem.
O aterro sanitário surge como opção assim como a geração de energia
utilizando-se desses materiais combustíveis ( plástico, madeira e papel
), podendo se tornar fonte de energia a abastecer metrópoles a um custo
por Kw/H menores que os praticados pelas concessionárias de energia.
Para aterros sanitários, em que existem sistemas para evitar contaminação de água e solo, foram levadas 31 milhões de toneladas de lixo.1 O fungo, nativo da amazônia, Pestalotiopsis microspora, pode alimentar-se de plásticos produzidos à base de poliuretano.2 3
0 comentários:
Postar um comentário
Os comentários só podem ser efetuados se o assunto for da postagem