O óleo reciclado é quase todo destinado às empresas fabricantes de massas para vidro. A sobra é usada para testes em motores movidos a biodiesel
Uma receita positiva está sendo posta em prática desde abril passado, na cidade paulista de Americana, onde o Sindicato dos Condomínios do Estado de São Paulo (Sindicond) implantou o piloto de um projeto de reciclagem do óleo de frituras. Aquele resto da frigideira que, inadvertidamente, a maioria despejava na pia sem os cuidados necessários agora é reaproveitada com ganhos visíveis para todos.
A empresa responsável pela reciclagem cuida também da coleta. São 205 condomínios envolvidos no programa, nos quais residem cerca de 14 mil famílias. Em cada um deles foi colocado um tambor de 60 litros, para o depósito do óleo usado. Após o tratamento, as impurezas são levadas para o aterro sanitário de Paulínia. A água que resta após a separação segue para São Paulo, onde a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp - a trata e devolve ao meio ambiente. O óleo reciclado é quase todo destinado às empresas fabricantes de massas para vidro. Sobra ainda um quinhão para a Prefeitura de Americana, que usa o produto nos testes ora em andamento em motores movidos a biodiesel.
A idéia nasceu a partir de uma enquete, feita pelo Sindicond, sobre a destinação do óleo de fritura pelas famílias moradoras dos 205 condomínios de Americana. “O resultado foi preocupante para os rios e ruas de nossas cidades”, diz o presidente da entidade, José Luiz Bregaida, referindo-se à resposta que predominou: 71,54% dos moradores assinalaram a opção “Joga na pia da cozinha”. A segunda opção mais escolhida, com 15,45%, foi “Coloca junto ao lixo doméstico”.
O Sindicato animou-se sobretudo com os bons resultados já obtidos pelo programa de coleta do lixo reciclável, implantado anteriormente em parceria com a Prefeitura de Americana. O impacto social se expressou no bem estar de mais de 30 famílias de catadores, que saíram das ruas, organizaram-se em duas cooperativas e hoje têm rendimentos assegurados pela separação e venda dos resíduos reaproveitáveis. Das 1.500 toneladas despejadas por mês no aterro sanitário de Paulínia, o programa já conseguiu reduzir um terço deste volume, reciclando mensalmente 500 toneladas.
“Vamos avançar mais”, promete o presidente do Sindicato, lembrando que o piloto da reciclagem do óleo de fritura em Americana serve para a avaliação de dificuldades e aprimoramento do programa, que deverá ser estendido a quase todo o estado de São Paulo, exceto na Baixada Santista, fora da área de atuação do Sindicond.
fonte: Amda - www.amda.org.br
Uma receita positiva está sendo posta em prática desde abril passado, na cidade paulista de Americana, onde o Sindicato dos Condomínios do Estado de São Paulo (Sindicond) implantou o piloto de um projeto de reciclagem do óleo de frituras. Aquele resto da frigideira que, inadvertidamente, a maioria despejava na pia sem os cuidados necessários agora é reaproveitada com ganhos visíveis para todos.
A empresa responsável pela reciclagem cuida também da coleta. São 205 condomínios envolvidos no programa, nos quais residem cerca de 14 mil famílias. Em cada um deles foi colocado um tambor de 60 litros, para o depósito do óleo usado. Após o tratamento, as impurezas são levadas para o aterro sanitário de Paulínia. A água que resta após a separação segue para São Paulo, onde a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo – Sabesp - a trata e devolve ao meio ambiente. O óleo reciclado é quase todo destinado às empresas fabricantes de massas para vidro. Sobra ainda um quinhão para a Prefeitura de Americana, que usa o produto nos testes ora em andamento em motores movidos a biodiesel.
A idéia nasceu a partir de uma enquete, feita pelo Sindicond, sobre a destinação do óleo de fritura pelas famílias moradoras dos 205 condomínios de Americana. “O resultado foi preocupante para os rios e ruas de nossas cidades”, diz o presidente da entidade, José Luiz Bregaida, referindo-se à resposta que predominou: 71,54% dos moradores assinalaram a opção “Joga na pia da cozinha”. A segunda opção mais escolhida, com 15,45%, foi “Coloca junto ao lixo doméstico”.
O Sindicato animou-se sobretudo com os bons resultados já obtidos pelo programa de coleta do lixo reciclável, implantado anteriormente em parceria com a Prefeitura de Americana. O impacto social se expressou no bem estar de mais de 30 famílias de catadores, que saíram das ruas, organizaram-se em duas cooperativas e hoje têm rendimentos assegurados pela separação e venda dos resíduos reaproveitáveis. Das 1.500 toneladas despejadas por mês no aterro sanitário de Paulínia, o programa já conseguiu reduzir um terço deste volume, reciclando mensalmente 500 toneladas.
“Vamos avançar mais”, promete o presidente do Sindicato, lembrando que o piloto da reciclagem do óleo de fritura em Americana serve para a avaliação de dificuldades e aprimoramento do programa, que deverá ser estendido a quase todo o estado de São Paulo, exceto na Baixada Santista, fora da área de atuação do Sindicond.
fonte: Amda - www.amda.org.br
Fonte : www.setorreciclagem.com.br
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