Processo simples, a reciclagem dos sacos de cimento protege o meio ambiente e gera renda, tanto no papel da embalagem (que pode virar uma bolsa), quanto nas sobras de cimento, que podem se transformar em esculturas.
A construção civil é um grande consumidor de materiais e um grande gerador de resíduos. A ideia é viabilizar o desenvolvimento sustentável em combinação com a solução do problema social da habitação não é novo e conta até com umacategoria especial no Setor Reciclagem.
Os desafios da construção civil, em diminuir o impacto ambiental da sua atividade, são enormes, mas um de seus resíduos pode ter novas utilidades com pouco esforço e investimento.
Reciclagem de sacos de cimento
O papel que embala o saco de cimento é de boa qualidade, portanto pode se transformar em papel ou papelão novamente. Veja mais sobre reciclagem industrial de papel e sobre reciclagem artesanal de papel.
O saco de cimento está classificado como KRAFT III, em uma grande lista de tipos de papel, então é bom não misturá-lo com outros tipos, assim preserva-se o valor das outras aparas de papel.
Se a reciclagem deste resíduo é viável, deve-se fazer um trabalho de conscientização e sensibilização que envolva todos os elos da construção civil, de fabricantes de cimento e construtoras, até o ajudante de pedreiro.
O processo de reciclagem do saco de cimento
É bastante simples. Após o corte correto do saco, para não estragar ou espalhar pequenos resíduos de papel (além de não desperdiçar cimento), as embalagens devem ser separadas dos outros resíduos e lavadas em um tanque com água de chuva, por exemplo.
Após a secagem, o papel deve ser estocado até alcançar o maior volume possível. Recicladores compram toneladas de papel.
A borra obtida na lavagem do papel pode se transformar em esculturas. É importante ter visão ampla e reutilizar o que for possível. A mesma água pode ser usada inúmeras vezes.
Bolsas ecológicas de sacos de cimento
Vale citar a iniciativa de sucesso do estilista mineiro Rogério Lima, que lançou uma coleção, que vai de maxi bolsas à carteiras, todas feitas de sacos de cimento. Aliadas a tecidos e peças de metal ou envernizadas, as bolsas ilustram a preocupação com a reciclagem.
Segundo Rogério, a ideia de usar os sacos de cimento surgiu na reforma do Showroom, lugar onde a grife vende por atacado. “Desde que Jum Nakao criou roupas recicláveis, fiquei com vontade de fazer algo parecido, mas achava que não era funcional”, conta. “Quando reformei meu Showroom, gastei muito saco de cimento. O setor financeiro da minha empresa ficou no meu pé dizendo que eu estava gastando muito dinheiro e que tantos sacos teriam que se pagar. Pensei em vendê-los, mas logo mudei de ideia e foi quando vi que poderia colocar em prática a vontade de fazer moda reciclável”, diz.
O sucesso foi tanto que Rogério já participou de feiras em Paris, Milão, Hong-Kong e atualmente fabrica as bolsas da grife Cavalera - que já tem a linha de papel em todas as lojas da marca -. “Na edição 2008 da São Paulo Fashion Week, faltavam três dias para o desfile e o estilista Ronaldo Fraga me pediu para criar uma bolsa. Ele me deu algumas estampas relacionadas ao tema do desfile, que era o rio São Francisco, e escolhi a de um peixe. Fiz uma carteira grande de saco de cimento com um peixe feito em couro na frente. Ronaldo amou e brincou que a carteira ia roubar a cena das roupas”, conta.
A grande maioria dos resíduos são recicláveis, mas as vezes não são reciclados por estarem contaminados e misturados. Com força de vontade, transformamos lixo em riqueza. Com as bençãos da mãe natureza.
Fonte :
Processo simples, a reciclagem dos sacos de cimento protege o meio ambiente e gera renda, tanto no papel da embalagem (que pode virar uma bolsa), quanto nas sobras de cimento, que podem se transformar em esculturas.
A construção civil é um grande consumidor de materiais e um grande gerador de resíduos. A ideia é viabilizar o desenvolvimento sustentável em combinação com a solução do problema social da habitação não é novo e conta até com umacategoria especial no Setor Reciclagem.
Os desafios da construção civil, em diminuir o impacto ambiental da sua atividade, são enormes, mas um de seus resíduos pode ter novas utilidades com pouco esforço e investimento.
Reciclagem de sacos de cimento
O papel que embala o saco de cimento é de boa qualidade, portanto pode se transformar em papel ou papelão novamente. Veja mais sobre reciclagem industrial de papel e sobre reciclagem artesanal de papel.
O saco de cimento está classificado como KRAFT III, em uma grande lista de tipos de papel, então é bom não misturá-lo com outros tipos, assim preserva-se o valor das outras aparas de papel.
Se a reciclagem deste resíduo é viável, deve-se fazer um trabalho de conscientização e sensibilização que envolva todos os elos da construção civil, de fabricantes de cimento e construtoras, até o ajudante de pedreiro.
O processo de reciclagem do saco de cimento
É bastante simples. Após o corte correto do saco, para não estragar ou espalhar pequenos resíduos de papel (além de não desperdiçar cimento), as embalagens devem ser separadas dos outros resíduos e lavadas em um tanque com água de chuva, por exemplo.
Após a secagem, o papel deve ser estocado até alcançar o maior volume possível. Recicladores compram toneladas de papel.
A borra obtida na lavagem do papel pode se transformar em esculturas. É importante ter visão ampla e reutilizar o que for possível. A mesma água pode ser usada inúmeras vezes.
Bolsas ecológicas de sacos de cimento
Vale citar a iniciativa de sucesso do estilista mineiro Rogério Lima, que lançou uma coleção, que vai de maxi bolsas à carteiras, todas feitas de sacos de cimento. Aliadas a tecidos e peças de metal ou envernizadas, as bolsas ilustram a preocupação com a reciclagem.
Segundo Rogério, a ideia de usar os sacos de cimento surgiu na reforma do Showroom, lugar onde a grife vende por atacado. “Desde que Jum Nakao criou roupas recicláveis, fiquei com vontade de fazer algo parecido, mas achava que não era funcional”, conta. “Quando reformei meu Showroom, gastei muito saco de cimento. O setor financeiro da minha empresa ficou no meu pé dizendo que eu estava gastando muito dinheiro e que tantos sacos teriam que se pagar. Pensei em vendê-los, mas logo mudei de ideia e foi quando vi que poderia colocar em prática a vontade de fazer moda reciclável”, diz.
O sucesso foi tanto que Rogério já participou de feiras em Paris, Milão, Hong-Kong e atualmente fabrica as bolsas da grife Cavalera - que já tem a linha de papel em todas as lojas da marca -. “Na edição 2008 da São Paulo Fashion Week, faltavam três dias para o desfile e o estilista Ronaldo Fraga me pediu para criar uma bolsa. Ele me deu algumas estampas relacionadas ao tema do desfile, que era o rio São Francisco, e escolhi a de um peixe. Fiz uma carteira grande de saco de cimento com um peixe feito em couro na frente. Ronaldo amou e brincou que a carteira ia roubar a cena das roupas”, conta.
A grande maioria dos resíduos são recicláveis, mas as vezes não são reciclados por estarem contaminados e misturados. Com força de vontade, transformamos lixo em riqueza. Com as bençãos da mãe natureza.
Fonte : http://www.setorreciclagem.com.br/
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