quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Bióloga brasileira acusada de pirataria na Rússia pode ser condenada a 15 anos de prisão



biologa.jpg
A ONG solicita que a população brasileira assine a petição para que a Rússia liberte a bióloga e mais 29 ativistas
Foto: Dmitri Sharomov/Greenpeace
bióloga gaúcha Ana Paula Maciel foi a primeira ativista do Greenpeace a receber a acusação formal de pirataria e pode ser condenada a 15 anos de prisão. Além dela, mais 12 integrantes do grupo e um cinegrafista estão na mesma situação. Eles foram presos na Rússia após um protesto pacífico contra a exploração de petróleo no mar de Pécora, na região do Ártico.
Mais de 800 mil pessoas ao redor do mundo já enviaram mensagens às embaixadas russas, pedindo a libertação dos ativistas
Os promotores russos ainda devem apresentar as acusações para o restante do grupo - outras 16 pessoas. Todos estavam a bordo do navio Arctic Sunrise, no dia 18 de setembro, que foi ocupado ilegalmente pela guarda costeira russa, em águas internacionais.
Os advogados e membros do Greenpeace estão na Rússia trabalhando para que o quadro seja revertido. A organização também pede apoio popular "para que essa injustiça chegue ao fim". A ONG solicita que a população brasileira assine a petição para que a Rússia liberte a bióloga e mais 29 ativistas.
Segundo Fabiana Alves, do Greenpeace Brasil, mais de 800 mil pessoas ao redor do mundo já enviaram mensagens às embaixadas russas para pedir a libertação dos ativistas.
"Há 40 anos, o Greenpeace promove protestos não violentos no mundo inteiro, defendendo o meio ambiente e a paz. A acusação de pirataria é uma das maiores ameaças que já recebemos em décadas de ativismo pacífico. Nossos ativistas precisam de você, ativismo pacífico não é crime", defende Fabiana.
Protesto
Ana Paula faz parte do grupo de tripulantes do navio quebra-gelo Arctic Sunrise que é acusado de pirataria e viu a embarcação ser rebocada até o porto de Murmansk, extremo norte da Rússia europeia.
Os ativistas estavam na região para protestar pacificamente contra os planos da gigante estatal russa Gazprom de explorar petróleo no Ártico. A plataforma Prirazlomnaya, que os ativistas tentaram escalar, é a primeira em alto-mar na região e a previsão é que comece a operar em 2014.
Formada em Biologia pela Universidade Luterana do Brasil (Ulbra), em Canoas, Rio Grande do Sul, Ana Paula se juntou ao Greenpeace como voluntária em 2006, por intermédio de uma amiga.

Fonte : www.ecodesenvolvimento.org

0 comentários:

Postar um comentário

Os comentários só podem ser efetuados se o assunto for da postagem

Google+

Compartilhe

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More